Recentemente mais um Zé se foi, não um Zé comum, e sim um Zé tão incomum que sua morte se tornara matéria dos principais noticiários do Brasil. Mas o que faz do Zé um fenômeno telejornalístico? Se a morte anunciada fosse de outros políticos que ocuparam o cargo mais importante que o Zé ocupou os jornais talvez separariam uma pequena nota nas entrelinhas, entre os gols da rodada e mais um assalto nos cafundós de uma capital. Acontece que a história do zé não é importante.Um garoto pobre, sem bolso e aparentemenente sem futuro que vem do interior virar alguém importante. Falso clichê. A atenção se voltou para nosso Zé devido sua luta pública contra o câncer. Um mal justo e cruel não vê conta bancária, cargo político, família e origens ou qualquer outra forma de discriminação. Muitos simpatizaram com as idas e vindas do nosso Zé às UTI's, hospitais, cirurgias e todo e qualquer procedimento médico de combate ao câncer. E muitos, por terem parentes, amigos, familiares, conhecidos ou conhecidos de conhecidos nas mesmas condições, viram pela tv como é angustiante a luta contra o câncer, e o Zé não era privilegiado por nada. A doença fora cruel com o Zé, o afastou de eventos, de cargos, do serviço, das suas empresas e o aproximou do povo pela mídia e pela tv. A doença até afastou do Zé os malefícios de alguns maus comportamentos que teve, como a morte o câncer faz todo mundo ficar bonzinho. Algumas gafes ao falar mal da política de juros do próprio governo, uma pitada a mais na popularidade com a classe batalhadora que paga esses juros. E o mais importante, e menos falado, o não reconhecimento de sua suposta filha, que o fez até ser cremado ao invez de enterrado. Não reconhecer é um direito dele, fazer o exame era um direito dela.
A verdade é que o Zé se foi, não um Zé como os milhares de Zés que batalham todos os dias. Vontade de viver ele tinha que ter, era obrigação. Ser vice-presidente, rico e importante faz com que só enfrente na vida problemas de saúde e de convivência, se os tiver. Dinheiro e poder não trás felicidade, mas ajuda a espantar a tristeza. Adeus a mais um Zé que se foi.
A verdade é que o Zé se foi, não um Zé como os milhares de Zés que batalham todos os dias. Vontade de viver ele tinha que ter, era obrigação. Ser vice-presidente, rico e importante faz com que só enfrente na vida problemas de saúde e de convivência, se os tiver. Dinheiro e poder não trás felicidade, mas ajuda a espantar a tristeza. Adeus a mais um Zé que se foi.
Acontece que esse zé destacou-se nos noticiários pelo simples fato da identificação com tantos outros zés que populam esse Brasil.
ResponderExcluirCom muitos defeitos lógico, quem é perfeito??
O fato é que o zé emocionou todos nós.
Que crônica mais besta.
ResponderExcluirFácil criticar,né naum?
José Alencar foi um exemplo de vida.
A doença do Zé, fez com que muitas pessoas se identificassem com ele. A minha torcida para ele viver era grande. Sempre o admirei por sua luta e coragem, coragem que muitas pessoas passam a ter quando possui esta doença. Sei bem o que é ter alguém que lutou todos os dias pela vida contra este mal chamado "câncer". Agora defeitos todos têm, quem não tiver que atire a primeira pedra, mas que a gente fica mais sensibilizado quando uma pessoa está doente isto a gente fica mesmo. Ele próprio disse algumas vezes: "Aprendi a ver a vida de forma diferente e aprendi muito com a minha doença".
ResponderExcluirInfelizmente aprendemos e nos arrependemos pela dor não pelo amor.
Deixo aqui a minha admiração pelo Zé!
foi um exemplo de vida sim, seguiu os passos do Pelé
ResponderExcluirO maniqueismo é o assassino da análise. O ex vice sofreu, sim, mas a população não percebe que ele teve uma sobrevida de 14 anos com a doença graças aos impostos que pagaram seu tratamento, enquanto que a maioria dos contribuintes que ajudam a arcar com as despesas do tratamento de Alencar não tem a oportunidade de serem atendidos no Sírio e Libanês.
ResponderExcluirOutra coisa que jornal algum falou foi do golpe que ele deu ao vender uniformes para o Exército.
Neguinho "se informa" pelo Jornal Nacional, cai no conto da lágrima que expourga os pecados alheios e faz qualquer sem vergonha virar santo.
Queria ver se teria aquentado tanto se depense do SUS. Nunca fez nada pela Nação como Vice-Presidente. Já foi tarde...
ResponderExcluirA grande verdade é que o povo acredita naquilo que quer acreditar.
ResponderExcluirMenos 1 politico noob, Uhul!!!!
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