domingo, 31 de julho de 2011

Grandes Lixos da Tv Brasileira Parte III

A televisão brasileira é mais importante para o Brasil do que cada tv estrangeira é para seu país. O povo brasileiro é um povo que tem uma relação muito estreita com a tv. Acontece que a tv brasileira apresenta uma qualidade ímpar em matéria de conteúdo. Não pela baixa qualidade, mas pela singular baixa qualidade que se esforça cada vez mais para apresentar mais baixa qualidade que interfere diretamente na vida dos ávidos amantes de televisão. Para conseguir tal efeito basta que a tv dite novas regras que o ávido espectador irá sem pestanejar seguir à risca, e muitos programas conseguem isso.


O programa em questão é resultado de um receita mal sucedida que atinge um público obediente. É um sucesso desnecessário que faz jus ao sentimento dos paranóicos de plantão que crêem na manipulação por parte da mídia.
Os apresentadores são extremamente carismáticos. Mariana Ferrão, com sua beleza indiscutível e sua fala descordenada entre a mansidão e o entusiasmo é o ponto chave para prender a atenção das mulheres. Fernando Rocha, o gordinho simpático, atrai o público masculino, mesmo não sendo uma boa vitrine para o que o programa vende.

 

Por que é Ruim:

O programa se baseia em pesquisas e estudos científicos, nos conselhos médicos, nas cartilhas de saúde e nas boas práticas alimentares, físicas entre outras áreas das ciências biológicas afim de trazer para o telespectador os mandamentos de uma vida saudável e é justamente por esse motivo que o programa é uma fracasso de conteúdo. As pesquisas e estudos médicos sobre saúde são da área de humanas e por este motivo não são nunca conclusivos o que acaba tendo mandamentos dados aos telespectadores que se tornam obsoletos logo em pouco tempo além de ter assuntos discutidos ainda como foco de polêmicas acadêmicas.
A maior característica do programa, e consequentemente seu maior pecado, é trazer conselhos, na verdade ordens, para o telespectador melhorar seu bem estar. o programa faz o papel do velho médico chato que tudo de bom proíbe, exige atividades físicas constantes e uma alimentação regrada. O erro está não no ramo, mas no exagero. Para um programa diário a quantidade de conselhos e temas rapidamente se esgotam ficando em pouco tempo conselhos chatos e desnecessários.

como poderia melhorar:

Deixar de dar conselhos como por exemplo: "ficar lendo no banheiro faz mal, pode afetar suas hemorróidas"; ou "nunca sopre velinhas de bolos de aniversário você pode cuspir nele sem perceber" entre outros conselhos desnecessários de ritos que já fazem parte do dia-a-dia do brasileiro e nunca matara ninguém por conta de suas existências. Exigir que os apresentadores estejam em forma é também uma boa opção de melhora.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Propagandas III

Os marketeiros de plantão supreendem a todos com a mais invejável incompetência disponível no mercado. O sucesso de uma campanha está na quantidade de pessoas que esta mobiliza, mesmo sendo ruim se o objetivo for alcançado todo o trabalho terá sido válido, mas atualmente isso pouco tem acontecido na tv brasileira.

Toddy:

A pérola do marketing profissional acima não mostra só pura incompetência, mas sim as idéias de uma criança na qual foi dada a chance de criar um comercial de tv de um produto, que pode até estar a frente de muitos no quesito qualidade, mas que apostou errado na campanha. Se Toddy é o sabor da verdade e a verdade é ruim pra que tomar Toddy??? mesmo que o significado do filme seja outro o que vale é o que vem à cabeça de quem vê o filme pela primeira vez.
A campanha insiste ao continuar com filmes que seguem o mesmo padrão. Apesar de existir filmes que usam um objetivo diferente na campanha, tornando o objetivo descentralizado. Nem os menos arredios curtas fazem com que o foco central do mais polêmico filme seja esquecido na campanha.

Tic Tac:

 O filme deste produto é o mais puro produto de marketeiros iniciantes com vontade de trabalhar e muita imaginação. Além de outro filme da mesma campanha que saiu do ar talvez pela conotação indesejada do que fora inicialmente desenhado, que foge do sentido original do produto.


Os comerciais em si não são ruins, mas possem em seu espirito o produto em situações na qual este seja mero objeto complementar da situação da qual é inserido. Comerciais deste tipo se não possuem seus produtos como predicados indiscutíveis de suas situações, mesmo que ilusórias, ilustradas em seus filmes, devem então possuí-los como sujeitos da situação a obrigação não tem como ser outra.

Sadia:


este filme, o mais recente de todos, tem um enredo muito peculiar. O espírito de porco do nosso anti herói principal é justamente compesando pela frustação particular ,o que torna o fime bastante correto no que concerne ao que se espera de tal comportamento. O curioso no filme é justamente o jogo de esteriótipos, que, mesmo sendo de uma pequena minoria, vovós cozinheiras e rappers aparentemente maldosos e mal educados, consegue tirar um leve esboço do canto da boca do telespectador mais risonho.
é um bom filme e uma boa campanha, só peca pelo esteriótipo pesado utilizado com uma minoria que pode até não se sentir ofendida mas não faz com que na prática não o seja.