segunda-feira, 28 de março de 2011

A escola do futuro

Quando se pensa em futuro a 1ª coisa que vem a cabeça são, robôs por toda parte, lasers e muito lcd em onde, hoje, nem imaginamos que pode ser usado. Levando isto para a educação seria fácil imaginar novas formas de ensinar que tornariam o aprendizado mais eficiente e os alunos mais preparados. Mas, para isso, os recursos da tecnologia têm de ser bem utilizados e os professores bem preparados, e mesmo assim, correndo sério risco de ter melhora zero no desempenho escolar. Com estes fatores pesa muito tomar a decisão de investir, um valor absurdamente grande, em tecnologia para educação. 
Prefeito entrega notebooks a professores
No município de Praia Grande, litoral sul localizado a aproximadamente 80km de São Paulo, a administração municipal decidiu apostar. Investiu pesado em tecnologia para educação transformando a escola convencional em escola do futuro.
Entregou um notebook a cada professor da rede. A prefeitura ,que já fornece material escolar, também fornecerá aos alunos notebooks. Além da farta distribuição de computadores a prefeitura vai implantar um sistema de presença digital, ou seja o aluno por meio da digital responde presença no começo de cada aula. Sem contar os inúmeros softwares que foram desenvolvidos especialmente para área administrativa de cada escola e softwares para auxiliar o processo acadêmico. A lousa digital e mais computadores no laboratórios de informática, além de mobiliário para acomodar os novos equipamentos, completam o pacote do projeto.
A realidade por trás deste exemplo. A tecnologia por si só não é responsável pelos problemas ou pelos benefícios de uma instituição por tanto não será só a implantação da tecnologia que irá alçar maiores resultados em busca de uma educação de excelência no munícipio. Neste exemplo observa-se outra questão importante. O município confortavelmente detém a nota 4,9 no ideb de 2009 e o alto investimento em tecnologia não quer dizer melhora certa nos índices de qualidade da educação. 
A infraestrutura é realmente invejável, mas, analisando friamente cada situação isolada tem-se a seguinte conclusão. Notebooks para professores, auxiliam em muito o processo de preparação de aulas e gerenciamento de conteúdo, não substitui nunca o falar e ouvir em sala de aula. Notebooks para os alunos, poderão ajudar e muito, mas a curiosidade e fácil dispersão em aula podem ser ainda maiores com auxílio desta ferramenta e consequentemente o compromentimento do aprendizado, cabe o bom sendo do educador para uso da ferramenta. Em ambos os casos é necessário ainda conhecimento técnico suficiente para usufruir dos benefícios que os notebooks podem proporcionar. A lousa digital vêm  para definitivamente tornar o falar e ouvir em algo mais dinâmico, fazer com que a curiosidade se volte para o professor e a lousa, e com isso atenção, tornando esta uma ferramenta muito útil. Quanto ao projeto da presença digital na prática vai dar um ganho de 5 a 10 minutos em aula, uma vez que o professor se exime da obrigação de efetuar chamada verbal.
Conclui-se com isso que a tecnologia em sala de aula é uma ferramente poderosa para auxiliar parte do processo de ensinar e aprender, mas não é, e nunca será, responsável pelo processo em si.
Não se deve esperar que o retorno do alto investimento expresse reflexo imediado nos indicadores educacionais, pois todos os índices avaliam o nível de conhecimento básico dos alunos de uma faixa etária específica em assuntos e temas fundamentais e primordiais para o aprendizado das áreas de conhecimento secundárias. Antes das crianças aprenderem operar um mouse elas precisam primeiro aprender a ler, e mais importante, aprender a entender o que leêm, aprender a contar e fazer contas. O resto dos conhecimentos, que são específicos, secundários, e podem até serem chamados de um pouco técnicos, chegam a ser personativos, ou seja, o desenvolvimento singular de cada aluno pode influir livremente no aprendizado variando de aluno para aluno dentro de suas próprias afinidades com cada assunto.



 

Fonte: http://www.cidadaopg.sp.gov.br/portal/noticias/exibir/910

quinta-feira, 17 de março de 2011

Por quê o Obama vem ao Brasil?

A vinda do Obama ao Brasil tem sido ofuscada por nossos telejornais graças ao terremoto que assolou o Japão, o que não faz, de maneira nenhuma, que esta ilustre visita perca sua importância. Entre os motivos que justificam sua vinda um, mais importante, é o fato de os Estados Unidos reconhecerem a importância do Brasil no cenário político mundial. Cabe aos economistas especularem as variáveis deste reconhecimento, mas um fato maior chama a atenção. A eleição de Dilma, e consequentemente a continuação do legado de Lula, quebrando tabus ao eleger uma mulher presidente,  não mostra que o povo evoluiu politicamente sua maneira de votar. A construção de uma campanha baseada em variáveis que foram muito bem utilizadas pelo predecessor de Dilma e seus acessores mostram que pelo que tudo indica o governo deverá, ainda, por muito tempo seguir com sua política econômica e social, o que dá ao "regime" mais 8 anos de fôlego, teoricamente. Com isso o que os EUA precisam é se atentar que as relações entre Brasil e Estados Unidos precisam ficar mais estreitas em busca de acordos econômicos que visam o bem comum. Na prática o Obama vêm ao Brasil dar bons tapinhas nas costas da nossa presidenta. Possuímos uma grande reserva de petróleo e energia alternativa. Buscamos mais mercado para exportação e queda de alguns empecilhos comerciais. O que temos a oferecer é superior ao que queremos em troca, daí a importância. Acontece que a ingenuidade do governo anterior e, se continuar da forma que se apresenta, do governo atual pode custar ao Brasil a perda do direito de ser ouvido e atendido correndo o risco novamente de servirmos e não sermos servidos.
Não basta o presidente dos Estados Unidos demonstrar que tem interesse no Brasil. As definições de países ricos e pobres, desenvolvidos e subdesenvolvidos, emergentes e emergidos não devem fazer os mesmos sentidos que nas épocas que foram criados tais termos. Os Bric's da vida, mais um rótulo que serve apenas para tentar, inutilmente, colocar cada membro do grupo de países ricos com maus governos, ou governos maus em transição para bons governos, no seu velho lugar de entidades que apenas cumprem pedidos absurdos em busca de reconhecimento e chances perante um lugar de comodidade no mercado internacional. O Brasil corre o risco de tornar a vinda do presidente Obama apenas em um evento de grandiosidade sem melhoras na economia se não deixar a tietagem de lado, o que será difícil devido a grande popularidade do 1º presidente negro da história do país. Temos a primeira mulher presidente, mas cada uma destas conquistas individuais das duas nações não pesam nas decisões econômicas. Que venha o Obama e que o Brasil ao menos diminua o protencionismo comercial dos EUA para com nossos produtos.

terça-feira, 15 de março de 2011

E se o Japão fosse o Brasil?


A grande e cruel verdade que ronda a catástrofe que assola o Japão é uma só, falta de sorte. É de tamanha falta de bom senso querer comparar nosso querido país, de autoridades incompetentes com o país dos japoneses, e ai que vem a grande maravilha do mundo. Um país é feito de suas riquezas e parte das riquezas são as pessoas. Quanto mais valerem as pessoas maior será o valor agregado a um país. Ora se um país tem pessoas que não valem quase nada só podem contar com suas riquezas naturais e o mesmo raciocínio funciona em sentido inverso. Não cabe em nenhum argumento comparar a possibilidade de a catástrofe que castigou o Japão poder ter ocorrido aqui. O país está certo em não ter infraestrutura para suportar tal sinistro. Para que serve se proteger de algo que não ocorrerá? O país está errado em não se preparar para as catástrofes, que já são cotidianas, e matam um contingente de pessoas muito maior. E nesse ponto não serão citados os alagamentos que nem se aproximam do que ocorreu na costa japonesa, este mal já fora citado anteriormente em postagem anterior. Ocorre que percentualmente a diferença entre as perdas de nossos irmãos niponicos é grande quando comparada com nossas perdas, perdemos muito mais sem dúvida. E o que é pior, nossas catástrofes têm datas marcadas para acontecer. 

Os períodos de festas, como carnaval, período de chuvas, no começo do ano e as vezes períodos esporádicos que mesmo que não aconteçam com as frequências pré-estabelecidas, como nos anteriores, são previstas com antecedências por ínumeros estudiosos no assuntos das desgraças que acontecem vez ou outra e são ignoradas pelas autoridades.
Nosso país é rico pelas suas belezas naturais e pela boa possíbilidade de nunca precisar se reerguer por não ter a condição de fazê-lo. Enquanto nosso governo oferece ajuda humanitária aos japoneses pelo interesse diplomático, e não que não deva fazê-lo, o governo se esquece de oferecer ajuda humanitária aos próprios gentios de sua terra, aqueles que os puseram no poder. Equanto o poder for personativo, uma das péssimas consequências da democracia presidêncialista, as ações do governo serão apenas voltadas à interesses pessoais que sobrepujam o interesse público, equanto o próprio público se acomoda com a atitude do estado deixando de lado o interesse nacional que todos nós compartilhamos com a nação em busca apenas de satisfação do interesse pessoal. 

Se em uma simples situação, onde exercitamos nossa democracia, cada qual busca seu interesse pessoal se esquecendo que o interesse público visa solucionar problemas que individualmente não poderia solvê-lo que chances de um governo formando desta forma têm de conseguir agradar a todos , inclusive, aos que não formam o grupo dos interesses das elites governantes? A resposta é simples. Nossa sorte de conseguir que o governo pense no interesse comum é  a mesmo que o Japão tem de viver anos em paz com a natureza, não  chega a ser zero, e seja qual for não eterna, irá piorar se seguir o padrão dos ultimos te,mpos. E para os que pensam que nunca fizeram este ato inpensável contra o país vale lembrar que não é na eleição do chefe do excutivo que há a existência mais real dos interesses pessoais, mas principalmente nas legislaturas dos deputados estaduais, federais e vereadores.
O Japão pode se reconstruir dos problemas causados pela natureza, ou problemas de guerra como já acontecera antes. Quanto a nós não podemos nem resolver ainda os nosso problemas causados por nós mesmo. Vale lembrar que os políticos escolhidos pelo povo são nada mais que légimos espécimes do próprio povo e no dia que este evoluir aquele acompanhará esta evolução.


segunda-feira, 7 de março de 2011

Grandes Lixos da Tv Brasileira Parte II

Com o advento de novas tecnologias e o acesso a estas se faz necessário novos atrativos para a TV brasileira. Programas que prendam a atenção do telespectador e o faça optar por ficar em casa assistindo TV ao invés de realizar qualquer outra atividade distinta.
Para conseguir tal façanha as emissoras apostam em uma programação mais contundente, e de preferência com atrações que não podem ser acessados por meios diferentes, como filmes que são baixados ou alugados, jogos esportivos que há como opções assistir no estádio ou comprar o pacote específico na TV paga. A dramaturgia é uma opção que as emissoras encontram, mas atinge um público que esteja inclinado à esta opção. Para não guardar todos os ovos na mesma cesta mesmo com a galinha embaixo do braço as emissoras buscam outras cestas e apostam e outros programas entre eles os famosos games shows.

Como exemplo de um game show conhecido temos o programa Amor e Sexo da rede globo que vai ao ar nas noites de terças-feiras, antes de sextas-feiras. Uma atração recente que aposta e um ingrediente agora menos incomum, mas, ainda com um ar levemente polêmico. O programa é um game show onde, em um dos quadros mais conhecidos, dois artistas conhecidos participam de um jogo de perguntas e respostas debatendo e respondendo perguntas sobre um determinado tema relacionado a sexo lançado pela apresentadora. Com a resposta de um dos artistas a platéia discorda ou concorda, com debates sobre os que discordam. Em caso de negativo há um strip-tease de um boneco representativo do participante.


Por que é Ruim.

O game é totalmente mal dirigido, não há lógica que diferencie vencedores de perdedores. Não há pontuação, nada que legitime o ganhador. O tema sexo, fora exaustivamente explorado por programas diversos, mas, ainda possuindo recursos a serem explorados. O progama se limita e abordagem menos direta, mas tímida e um pouco técnica demais. Além disso, não têm como não comparar o programa com o quadro do programa altas horas na qual uma sexóloga responde perguntas sobre o tema sexo para adolescentes. O quadro citado consegue ser melhor que o programa amor e sexo inteiro. Recentemente para tentar angariar mais ibope o programa incluiu em seus quadros o quadro gayme, na qual os participantes homossexuais disputam provas, relacionadas à homossexualidade, valendo pontos que definem o ganhador. O jogo é preconceituoso, utilizando o estereótipo na mais intensa incorporação. Agride os homossexuais e ofende de uma forma geral parte do público "gay". Há de se falar que mesmo que seja uma pequena parte não deve ser esta a postura de um programa de alcance nacional. O programa ainda trata de matérias que tentam ser engraçadas e interessantes, com pequenos flashes teatrais, uma péssima pitada de comicidade e mau gosto nos assuntos escolhidos.

Como poderia melhorar.

O programa trata de um tema que fora tabu há muitos anos e hoje é um assunto banalizado. Por conseqüinte poderia simplesmente não existir por conta da exaustão do assunto. Outra forma seria trabalhar mais diretamente com o tema, com linguagem popular, mas não xula, Um game que apresentasse um pouco mais de lógica entre os participantes e fosse mais rigoroso nas avaliações, como eram programas de perguntas e respostas que por muito tempo animara a família brasileira, como passa ou repassa, a exclusão do gayme, que é ofensivo e degradante. Matérias mais interessantes com curiosidades do mundo todo sobre o tema que o programa se propõe tratar. Reportagens e até educação e orientação sexual, além de um menor tempo de duração, que por conta do assunto ainda ser polêmico é repetitivo em sua pauta natural.

sábado, 5 de março de 2011

O Carnaval!!!

Ah o carnaval! Bom o carnaval é sempre motivo de notícia, críticas ou elogios. O carnaval pode ser visto do ponto de vista do feriado religioso, e vem daí duras críticas ao comportamento humano duarante as festas de carnaval, e pode ser visto também do ponto de vista festivo e os desfiles que fazem parte de parte da identidade do Brasil, juntamente com os blocos e as alegrias vindas da festa.

Acontece que o carnaval inevitavelmente atinge a todos. Como os demais feriados brasileiros o trânsito piora, a segurança pública se reduz, o pudor desaparece, a infidelidade cresce, o governo e suas ações se suspendem, a economia sobe de um ponto e desce do outro, o país pára, serviços públicos e privados, que ainda teimam em funcionar, funcionam com metade da qualidade, as pessoas se aglomeram sempre que podem, a lei do silêncio passar ser coisa de outro mundo, as pessoas fazem coisas das quais vão se arrepender pela vida toda, e os telejornais passam a dar mais visibilidade às notícias relacionadas ao carnaval o que cria até um falso clima televisivo que neste período as atrocidades que os jornais estão acostumados a noticiar o ano todo se reduzem. Não. Na verdade é que se torna mais importante noticiar  alguma mulher famosa que sai semi-nua em determinada escola do que continuar com o sensacionalismo das catástrofes do nosso dia-a-dia e isto faz com que no carnaval se crie a ilusao de que nesta época o pais é feliz. A mídia até pára de bater um pouco no governo e nos políticos. A corrupção? quase não se vê em época de carnaval. E apesar de tudo o carnaval movimenta grande quantidade de grana! os foliões, que dizem brincar o carnaval se sujeitam a pagar fortunas e passar por sacrifícios para simplesmente estar em uma multidão de outros foliões fingindo dançar a mesma música, mesmo por que em carnaval dançar é só o samba e tudo que fuja disso não é nada mais do que brincar o carnaval. O frevo acaba surgindo nesse debate únicamente por ter um ritmo próprio de música e dança, aquela acompanhada de um mini guarda sol colorido.
 Acontece que infelizmente o carnaval é um atraso social. O Comportamento humano se compara a de animais pré-históricos e a sensação de muitos é que a insegurança alcança seus picos mais altos nesta fase. Bêbados dirigindo carros, até sem habilitação, é comun no Brasil, no carnaval é quase que obrigatório aos foliões que decidem viajar. Não é uma questão de gostar ou não do carnaval. Certos feriados que não se dimensionam tanto quanto o carnaval não produzem os mesmos prejuízos financeiros e sociais que o carnaval. E a máxima de muitos quando o carnaval acaba é a célebre frase que diz: "enfim o ano agora vai começar".

sexta-feira, 4 de março de 2011

Propagandas II

A propaganda é a alma do negócio. Todos já ouviram este ditado popular e analisando bem ele sabemos exatamente quais produtos vão para o céu ou para o inferno. As propagandas do nosso dia-a-dia dispõem de várias fórmulas para obter sucesso. A de maior aceitação, sem dúvida nenhuma, é o humor, mas mal utilizada pode trazer resultados muito ruins, entre eles a ridicularização da marca e descrédito do produto. Isso acontece por que inconscientemente raciocinamos da seguinte forma: se esta empresa se sujeita a isso para nos vender seu produto, quais princípios ela tem de verdade? O maior exemplo de campanha deste tipo é o que segue abaixo:



O comercial em si chama atenção, mas perde demasiado tempo na paródia, até engraçada de tão humilhante que é para os nossos personagens. Existe sim uma boa diferença em palhaçada forçada e a natural e é simples, a primeira nunca tem a menor graça. Além disso, a empresa insiste em apostar neste estilo de humor para sua campanha.





E em todos comerciais da Tigre, desta campanha, observa-se que a empresa tenta usar pessoas com aparência comum para interpretar as mais variadas danças de paródias construídas para ressaltar os benefícios de usar seus produtos. A idéia é pôr estas pessoas em situações degradantes e constrangedoras fazendo menção ao que sentiremos ao passar pela situação de não usar seus produtos e ter problemas na obra. Outro fato importante é que de uma maneira quase insensata, tão insensata que se torna um argumento para migrar para a marca deles, A empresa sempre ressalta o quanto os tubos e conexões representam no valor total da obra, ocorre que isso não é um argumento totalmente válido para comprar ou não um produto.

Outro comercial que esteve dando o que falar, e recém lançado, é o comercial novo da Nissan.
A pérola do comercial encarna na sua essência o que chamamos de marketing agressivo. Quando se fala em captar clientes de outras  montadoras a Nissan tenta fazê-lo literalmente e o resultado disso é a pérola do marketing moderno.



O comercial alcançou seu objetivo. Atingiu grande quantidade de pessoas. Causou impacto. Teve super exposição na web. Enfim, deu o que falar. O grande erro. Percentualmente falando o carro da concorrente aparece muito mais do que o deles. Não, não influi só no surdo que assiste o comercial. Mesmo os que prestam atenção no comercial a exposição excessiva de um produto pode até produzir um efeito diferente do planejado quando se trata do produto da concorrente e isto não é lei de Murphy, e aliando o comercial da Nissan junto a um estilo de música, até não tão comum entre os reais compradores deste tipo de carro, temos um comercial mal direcionado, levando em conta as pessoas que entendem ou gostam do tipo de música do comercial. Raros são os que realmente analisam a veracidade dos fatos, ignorando o fato de que a diferença citada no comercial é referente ao preço de tabela dos carros básicos, que são diferentes entre eles, e que de concessionária para concessionária a diferença pode ser menor ou quase não existir.

E por último, por ora, mas não melhor que os demais o comercial sem sentido da h2oh. A empresa possui boas campanhas. Até tatuaram nas nossas mentes o "oh" onomatopaico do nome. Ainda há quem diga: "agá dois oh agá", mas a realidade que o nome, já uma boa jogada de marketing, tem sido um grande trunfo para a marca, mas dessa vez eles apresentaram o lixo abaixo.


O filme tem um sentido sim, obscuro e um tanto bobo. na própria descrição dos criadores da pérola há a explicação, mas para comercial de uma bebida, "leve" o comercial deveria se voltar ao foco do produto, porém não como um todo. Acontece que a própria ideia de bebida "leve" já é algo questionável. E como vender um produto questionável? A melhor forma seria talvez usar da seriedade quanto a dúvida levantada pela própria existência do produto. Leve mesmo não é a bebida. É a consciência de quem criou a campanha, pois quando cair na realidade não estará mais. O comercial deveria se voltar no que o produto é de fato, enquanto muitos ainda acharem que se trata de mais um refrigerante os comerciais se voltam a fazer piadas enquanto o produto que eles vendem ainda não possui identidade.