sábado, 26 de fevereiro de 2011

Grandes Lixos da Tv Brasileira Parte I


Depois de Faustão, do Gugu e sua banheira pornô, do programa Silvio santos, das pegadinhas dos mais variados tipos, incluindo as combinadas, do programa do ratinho, do Amaury jr, entre outros clássicos de péssima qualidade da TV brasileira vivemos a evolução no quesito programas de gosto duvidoso. Na verdade de duvidoso não tem nada, pois sua má qualidade é indubitável. A evolução se deu em todos os aspectos e a qualidade tem caído ainda mais em um ritmo inversamente proporcional a quantidade de pessoas que estes programas passam a atingir. O que comprova que brasileiro gosta de programa ruim. Na verdade a popularização, tornar algo bom para poucos em algo bom para todos, é a grande responsável pela queda de qualidade. E quanto maior forem estes “todos” maior a popularização e pior a qualidade atingida. No exemplo de hoje temos o programa Aline exibido pela rede globo nas noites de quinta feira. O programa é de cara diferente. Uma série que aborda a vida de uma menina que tem dois namorados. A trama gira em torno de uma cultura meio punk. Originou-se de uma tira em quadrinhos de publicada no jornal Folha de S. Paulo, daí por que toda a série é completamente gravada lá, e fora criada por Adão Iturrusgai.

Por que é Ruim?
Como toda popularização Aline para televisão teve que ter adaptações, de forma que o programa agradasse a maior quantidade de público possível, e para isso a primeira coisa a se fazer é atingir a maior quantidade de público possível. Com isso Aline perdeu os palavrões, o nudismo e todo comportamento reprovável, imoral e antiético tornando nossos heróis em típicos bobões, bobões demais para quem está inserido em uma cultura punk, grounge, metal ou algo do gênero. Aline poderia simplesmente ser ruim pelo fato de ser uma garota de dois namorados. Uma conduta imoral, mas Aline é ruim não pelo fato de ter dois namorados, mas pelo fato de ter dois namorados conscientes que são dois, logo a série cria uma espécie de superbabacas ingênuos, diferente do que acontecia nos quadrinhos, isso por que as condutas dos dois nos quadrinhos são diferentes, parecem pequenas coisas, mas influem na personalidade de cada um deles.
A quem normalmente agrada?
Aos que gostariam de fazer parte de uma tribo punk, grounge ou hardcore, mas não fazem. Aos que gostariam de agir ou ser como os personagens do programa, mas não agem e não são. Aos homossexuais e simpatizantes que não se sentem estereotipados com a linguagem abordada no programa. Aos ávidos telespectadores que gostam do estilo quase teatral levado para televisão. E aos amantes de boas histórias que gostam da teledramaturgia brasileira, e principalmente da Globo.


Como poderia ser melhor?
Aline originalmente não fora feito para agradar a todos, logo, para ser melhor Aline deveria voltar ao seu público alvo, aquele para qual as tirinhas foram criadas inicialmente. E para isso as mudanças ocorreriam em todos os núcleos do programa alterando o linguajar os comportamentos dos personagens principais e devolvendo à série a nudez típica de Aline e seus namorados, algo quase erótico, mas o erotismo de Aline não é o erotismo pornográfico e sim o erotismo situacional, comportamental e de crítica às bases da nossa sociedade, com leves concordâncias a pontos machistas. Aline para TV nada mais é que uma história reescrita, com personagens de mesmo nome, e mesmas situações com comportamentos e linguajar aceitável, tudo para que quem não gosta das tirinhas goste do programa de TV. A popularização de qualquer objeto de entretenimento piora sim a qualidade, pois se seu vizinho de mau gosto apreciar reflita em como é possível.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Caso Líbia e internet

Dentre os mais ativos movimentos que surgem no oriente médio podemos destacar um que merece atenção especial. Não a derrubada de seus líderes ditatoriais, ou pelo menos as tentativas, mas o movimento criado pela internet para arquitetar uma infra-estrutura de informações a respeito dos movimentos sociais que se criam em busca da democracia.
Acontece que sempre que vemos ou ouvimos algo a respeito, à autenticidade das informações se confirmam das mensagens, vídeos e informações vindas diretamente dos locais de conflitos.
Vale lembrar que a internet veio da arpanet, criada com fins militares, que hoje é usada por civis que cultivam os mesmos princípios. Arquitetar ações, angariar colaboradores, e às vezes até disseminar o caos entre todos com fim de dimensionar ainda mais suas ações. Parabéns pelos que usam com o puro propósito de fazer o bem. Também como nos outros casos provenientes do Oriente Médio vale ressaltar que a tentativa de bloquear o serviço foi em vão. Acontece que a internet já não é de mais ninguém, nem nunca será. Quanto ao povo Líbio estão absolutamente corretos em buscar a liberdade. Nenhuma ditadura deve durar, por mais perfeito que seja o regime. E mesmo havendo controvérsias, que são incompreensíveis à nossa cultura democrática ocidental, a luta de um povo que está há 42 anos sobe a égide do mesmo regime é, acima de tudo, já um grande sinal de libertação. Pois em um sistema de governo rígido a única intenção de afrontar o governo são causas a atrocidades normais em um sistema ditatorial.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Truculência resolve? O caso da escrivã despida por policiais

Nosso querido país nos tem agraciado com as mais incríveis cenas de truculência promovidas por policiais, não policiais, políticos, torcedores entre outros adeptos comuns da prática. Com o advento da internet, e sua popularização, as mais comuns e bárbaras cenas de truculência ganharam o país, e o mundo. Além de destruir a intimidade, a internet também expõe esta nossa faceta tão brasileira, a truculência. O episódio da vez ocorreu durante uma investigação promovida corregedoria da polícia de São Paulo. O alvo, uma escrivã de polícia, acusada de receber propina. Durante a investigação a polícia marcou as notas que seriam entregues por um homem, acusado de contratar os serviços da escrivã. Para recuperar as notas e prendê-la em flagrante seria necessário, simplesmente, apreender as notas com a acusada e pronto. Mas a polícia de São Paulo se superou em tornar o que parecia simples notícia, além de inverter a posição da escrivã, de acusada a vítima, conforme mostra um dos milhares de vídeos disseminados na internet.



O irônico é que a corrupção não é a parte chocante, apesar de ser tão grave quanto a violência. Aos que acham que a truculência e a violência resolvem alguns problemas eis a resposta. Resolve sim, mas como toda regra tem exceção neste episódio vemos o mais claro exemplo. Para quem viu o vídeo até o final as perguntas que ficam são: Por que a operação não foi realizada por policiais femininas? Por que a operação fora toda filmada? E se em parte do vídeo a acusada se presta a retirar suas vestes por que não permitiram que ela o fizesse? As respostas são várias, mas traduzem uma só verdade. A polícia é despreparada. Há quem prefira dizer que a polícia é burra, ineficiente e ineficaz, mal preparada, sucateada, composta por boçais sem estudo, ou com estudo precário, comprado ou falsificado, dirigida por pessoas desonestas e sem escrúpulos eleitas por um povo também sem estudo e sem cultura que não sabe votar. Mas não se pode afirmar com cem por cento de certeza que tudo isto seja verdade. Uma boa observação há de ser feita. Se pelo menos um destes fatores existir então a realidade é que a polícia muito pouco se diferencia dos bandidos, e só, exclusivamente só, pelos policiais honestos e corretos que integram a corporação.
A truculência ocorrida no vídeo acima está sendo investigada, mas claro que após a mídia se esquecer do fato as chances do episódio ser rigorosamente investigado e os responsáveis punidos são poucas. Nãos os pobres bárbaros dos vídeos, que no máximo serão afastados e tomaram um posto em outro lugar, mas sim dos maiores responsáveis por conduzir todo um governo baseado no descaso. Se não é de hoje que se a polícia é o que então não é de hoje que os governantes são o que são, mas eleições ocorrem de quatro em quatro anos.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Salário Mínimo



Uma notícia menos importante que futebol, e mais impactante que este, surgiu quase que imperceptível hoje. A urgência na votação do aumento do salário mínimo. O governo quer R$ 545,00 e as centrais sindicais R$ 560,00. Uma diferença de 15 reais. Esta diferença não é apenas questão de fabricar mais dinheiro, como em tempos de Sarney e sua inflação.

Fazendo Dinheiro.


Bom, primeiramente, para os leigos de plantão sobre este assunto, a questão é para que serve o salário mínimo? Segundo minhas aulas de economia, e fazendo uma breve pesquisa chegamos a seguinte conclusão resumida sobre o salário mínimo. O salário mínimo é o menor valor que os empregadores são obrigados legalmente a pagar aos seus empregados por sua força de trabalho. O objetivo é justamente evitar que o grande número de desempregados façam com que a força de trabalho valha quase nada. Lógico, pois se um monte de desempregados fizerem um "leilão" às avessas do valor de sua força de trabalho chegaremos ao valor mais baixo que alguém da multidão se sujeitará em troca de um emprego. É literalmente um "quase nada" é melhor do que nada. O salário mínimo é definido por lei, mesmo que para uma grande quantidade de pessoas seu efeito seja nada. Isso por que ou se ganha mais do mínimo ou se ganha muito menos, e lógico que quem ganha menos só vai sentir o impacto se for registrado e ganhar exatamente o mínimo, ou menos que o novo mínimo. Então uma grande parcela da população não vai "sentir" o aumento diretamente.
A realidade é que o salário mínimo é uma piada muito bem contada e posta em prática. A constituição diz uma coisa e o salário mínimo na prática é outra. Para alegria dos egoístas e egocêntricos o salário mínimo baixo sustenta o capitalismo e mantém as grandes diferenças sociais. Claro, para você que busca ter um padrão de vida alto saiba que no capitalismo isso só pode acontecer se muitos, em mão inversa, detiverem um padrão baixo. Outro motivo que emperra que o salário mínimo aumente é justamente a visão do governo e do empregador. Olhando para o empregador. Suponhamos um nobre comerciante que tem suas contas apertadas. Paga seus impostos e vive na corda bamba. Com o aumento do mínimo há só uma coisa a fazer: mandar embora seus empregados e contratá-los informalmente, sim isso acontece, realmente acontece. Olhando para a visão do governo. Aposentados pelo inss. Uma conta absurda que cresce significativamente, já que quem paga estes salários é o governo. Existem outras consequências para o governo, mas aparentemente esta é uma das mais impactantes.
A questão é que o salário mínimo é, para muita gente, notícia apenas. Seus efeitos indiretos são muito mais importantes. Achar que o aumento do salário mínimo reduz a pobreza é uma ingênuidade sem tamanho. A questão é que para muitos o aumento do salário mínimo pode não ser motivo de alegria. Da faixa que sente o impacto do salário mínimo felizes serão os que não perderão o emprego, e se tiverem sorte o trocarão por um informal.
Para um país com um contigente de trabalhadores incalculável, que recebem um salário mínimo, soa estranho achar que o aumento do salário mínimo não traz tantos benefícios quanto o termo sugere. É indiscutivelmente mais importante aumentar seu poder de compra. Se o que o salário de R$ 545,00 comprar o que o salário de R$ 560,00 compra os efeitos serão muito mais positivos que o aumento prático de um valor para outro. Mas questões que fogem à área da economia e política impedem soluções como esta. Neste caso seria necessário buscar soluções na área da ética, da moral, de questões policiaais e culturais, não necessariamente nesta ordem.

Abaixo um video promocional que apesar de ser uma propaganda do Livina, uma péssima propaganda por sinal, mais parece a reação do povo diante de, quem sabe, aumento do salário mínimo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O Adeus de Ronaldo

O futebol perde um craque? não na verdade o craque perdeu a muito tempo atrás quando Ronaldo parou de jogar bem, na verdade não há nem como precisar quando foi. Sem as edições muitos podem dizem que Ronaldo teve suspiros de brilhantismo. O que acontece é que o mundo da bola perde um grande marqueteiro. Claro que ele não vai parar de vender a imagem que a mídia construiu, mas no mundo dos negócios as coisas irão mudar. O interessante é que como todo homen da mídia seu destaque só se construiu por espasmos de brilhantismo que o acompanha pelo resto da carreira. Ou seja bom jogador ele foi, por um curto perído de tempo no ínicio da carreira, após isso poucos momentos em um grande espaço de tempo. A verdade pode ser percebida em vídeos promocionais de sua carreira ou até no seu dvd oficial. grandes jogadas são poucas por camisas. Vide exemplo abaixo.



Temos poucos exemplos comparado a quantidade de times por que passou, 12 no total contando com seleção brasileira. Encarar a verdade é simples. Dos 612 jogos disputados marcou 414 gols, tendo como média 0,67 gol por partida. Em uma comparação simples temos o seguinte: na lista das 10 melhores médias de gols por jogos não temos o fenômeno. E seguindo mais adiante, comparando com jogadores menos agraciados pela mídia podemos até citar o Túlio que marcou segundo suas contas 950 gols, mas não divulgou em quantos jogos. Temos também Arthur Friedenreich, este é inclusive nome de prêmio. Totalmente desconhecido, mas sendo atualmente o maior goleador da história do futebol, fez mais gols que pelé inclusive. O Túlio só entra na lembrança por estar em 3º lugar na lista dos maiores goleadores em jogos oficiais, segundo a FIFA, e sendo o 5º maior artilheiro do campeonato brasileiro. Indo mais a fundo vemos que o Ronaldo é o que é pelo seu carisma. Ele não precisa mais jogar bem, e as vezes nem jogar. Ele vende camisa, Lota estádio, vende qualquer coisa que segurar e sorrir. Como jogador foi um bom garoto propaganda. Suas boas jogadas que fez no início de carreira foram boas suficientes para até hoje esconder suas pobres atuações, casamentos fracassados e polêmicas sérias.
Do que as pessoas irao sentir falta é de ter um nome "unanimamente" escolhido pela mídia para poder esperar que faça gols e seja o novo salvador. Opções não faltam.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Propagandas

Hoje em dia, para os que têm vida social, profissional e acadêmica normal, e com isso excetuando os vagabundos da vida, ver televisão é algo que se encaixa em apenas uma classificação, lazer por falta de opção. Isso por que as notícias, o que realmente importa para as pessoas das característcas citadas, vêm pela web, amigos, celular, pda's e etc. Assistir televisão é uma atividade que só acontece concorrente a outra, pois ninguém nas condições mencionadas senta em casa e diz para si mesmo: "vou assistir um pouco de tv!". Acontece que para este público específico algumas coisas têm que se adaptar, mas não se adaptam. Lógicamente por que com toda certeza estas pessoas são para a programação pessoas especiais, não devem contar nas estatísticas. Esta é a única resposta para uma programação tão ruim na tv aberta hoje. Mas como a tv aberta é reconhecidamente ruim o fato mais importante da programação, o que realmente move a programação, alimenta a indústria do entretenimento e está presente em tudo, e na tv que vemos sua essência de forma mais intensa. Os comerciais. Claro que sem eles a tv não seria nada. Mas muitos devem se perguntar: "como eles vendem sendo tão ruins?". Os comerciais da ABAP mostram uma realidade, um pouco distorcida, mas uma realidade. O slogan: "Propaganda, faz a diferença!" deveria ser: "Uma boa propaganda, faz a diferença!".
Se uma propaganda precisa chamar a atenção pra poder vender então dois tipos de propaganda vendem, as muito boas e as muito ruins. Ai está o erro, as propagandas muito ruins não vendem e marcam a empresa ou o produto como sendo de qualidade tão duvidosa quanto a propaganda, ruim demais para ser levado a sério, sem crédito, sem confiabilidade. O pior de tudo é que na cabeça dos marqueteiros elas são um sucesso quando visivelmente não são. Lógico que pela análise fria podem ser sim um sucesso, mas com quem? Se sua propaganda é voltada para pessoas tão sem bom senso quanto sua propaganda nada como antes questionar se estas pessoas são bons consumidores, ou se são consumidores.

Não ia citá-las. Melhor exemplo do que imagens não há:


Péssima trilha sonora, péssimo enredo, péssima história.
A trilha indica que é triste um pai não saber inglês ao tentar traduzir um livro em português para o filho. Para as escolas de idiomas as pessoas normais possuem livros escritos em inglês em casa e traduzem para lerem aos seus filhos. No comercial o pai lê em português, pois traduziu o livro até uma certa parte, no fim o menino lê em inglês mesmo, após estudar com livros da wizard. Oras ele aprendeu? por que não traduziu? os pais se espantam a performance do filho, e realmente eu também me espantaria com a falta de noção na atitude dele. Na verdade falta de noção em todo o comercial. Uma pérola a ser esquecida.


Neste nada a comentar. Só o fato de na camapanha eles demonstrarem a existência de cinemas que exibem filmes no idioma original sem legenda. Mostra a competência do marqueteiro. Tudo se resume no seguinte. As escolas querem que você aprenda inglês, mas não sabem um motivo pra convencer. Motivos há vários para aprender inglês: assistir um filme sem legendas no cinema.



Este é menos pior que os demais, porém tão incompetente quanto as outras no quesito produto a ser vendido. Quem tem um orçamento para contratar o Bruce Willis pode contratar também um bom marqueteiro. Vale lembrar que a CCAA já fez comerciais bons que nem merecem entrar na lista dos piores comerciais. A criatividade os salva, mas só chama atenção para o fato de algumas palavras de um idioma parecem com outras de sentido oposto de outro idioma. Um truque usado para gerar comentários sobre o a campanha, mas não convencem ninguém a se matricular, não pelo comercial em si.

Outro comercial que fora muito citado em algumas mídas sociais, e acho que de tão ruim não se encontra no youtube, é o comercial do Bradesco com Marcelo Adnet, Aline Moraes e Alexandre Borges. O texto é mal escrito. O comercial mal executado. E os nosso personagens ou não aparecem muito ou aparecem com péssimas atuações.



O comercial acima é uma obra de arte dos péssimos comerciais, primeiramente mal direcionado, pois faz alusão ao game Guitar Hero muito conhecido pelos jovens que que gostam de jogos, na qual os carros passando se fazem como os comandos a serem executados pelo jogador na guitarra. No comercial é um Violoncelo, acredito eu. Estes jovens não possuem idade para serem potenciais consumidores, mas tudo bem. A questão é qual o real sentido deste comercial. Se o marqueteiro pensar: "é um sentido que não pode ser percebido assim de cara!". Então o comercial justifica sua baixa qualidade na mentalidade do marqueteiro. A falta de sentido só não consegue afundar totalmente o comercial por conta da música de fundo, que é a música tocada pelo nosso ávido observador de carros em um viaduto. A música é boa, mas infelizmente em um comercial tão ruim a tendência de quem o assiste é julgar tudo como muito ruim, incluíndo o carro. A Fiat já fez bons comerciais, como o do Stilo, sua franqueza direta pode sim ter sido responável por uma boa parte das vendas. E a campanha do novo uno, com raros péssimos filmes. Mas definitivamente este é um comercial tão ruim que odiá-lo não é pecado.



Já o filme acima, diferente do que vem sendo divulgado, é a versão completa. Para os que gostam de afirmar que os marqueteiros são usuários de drogas pesadas este comercial vai engrossar a lista de razões que tentam justificar esta afirmação. De fato o comercial é realmente muito ruim. O sentido de que o carro é selvagem se perde no comercial desde a aparição da miniatura que vive com tigres. O que faz o carro parecer de brinquedo. Aliás para os concorrentes idéias de "contra comerciais" não faltam. A idéia fundamental é que não faz sentido pois o comercial é muito bem executado, bem dirigido, pena que tudo não passa de uma péssima idéia que não se preocupou nem em mostrar algo mais próximo da realidade sobre as características do carro.



Já o Filme da Amanco causa um sentimento muito singular ao assisti-lo. A vontade de mudar de canal. Este não é o comercial que prejudica só o produto, mas também o veículo de comunicação que o divulga. Sinceramente ao assiti-lo por completo percebe-se a idéia que o marqueteiro responsável tem em tornar a Amanco algo a ser idolatrado pelos trabalhadores que utilizam este tipo de material. O comercial só cita informações referentes a utilização do produto na américa latina, informações vagas é claro. O hino, cantado com afinco por profissionais da construção civil, em sua letra, que indica que todos e a Amanco são um time não faz nenhuma citação que potencialmente convença o espectador a utilizar o produto. Aliás dizer em comercial que tal produto é o mais usado é cartão de falta de credibilidade, todos dizem isso, e mesmo que seja não faz sentido querer que o espectador seja um "Maria vai com as outras". Além disso trilha sonora em comercial, que é largamente utilizado nos péssimos comerciais, deve ser muito bem construída. Neste comercial tem-se um bom exemplo de como não se trabalhar com música. A letra, sem alcançar seu objetivo comercial, só torna ainda pior a melodia executada no filme.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Egito

Para os que cá estamos os acontecimentos vindos do Egito podem ser apenas notícias vazias. Podem não afetar em nada nossas vidas, excetuando raras interferências no dólar. A verdade é que realmente não afetarão. Acontece é que como muitos históriadores dizem os conflitos são o motor da história e neste momento a história acontece. O egito tinha seu Fidel Castro particular. Mas analisando seriamente o Egito, e sabendo que a única coisa que vem a cabeça ao pensarmos em Egito é Pirâmides, chegaremos a conclusão de que este é um país sem nada especial nos dias de hoje. São grandes detentores de históris, sítios arqueológicos, mistérios, mas hoje mesmo não se destacam em nada que em nossa memória nos chame a atenção. Aliás poucos sabem que era um povo governado por um regime ditatorial. E o apático povo egípcio? Apáticos sem características conhecidas? Bom, a renúncia de Mubarak, que se deu pelo ápice da pressão popular, mostra um bom cartão de visita de um povo que não suportava mais a ditadura imposta que nada fez em prol aos que exclusivamente do governo tinham esperança. Há de se lembrar que a Tunísia esteve recentemente nos telejornais do país também por derrubar uma ditadura. Mas e o povo brasileiro? Bom para quem tem boa memória vale lembrar o caso de Santo Antônio Descoberto em Goiás (http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/01/manifestantes-e-policiais-entram-em-confronto-em-goias.html).
Acontece que o mais cético se levantará e dirá tudo não passa de um povo manipulado por forças ocultas. Bom, se as forças ocultas voltaram que atuem em todo país. Não faz diferença que o povo seja manipulado ou não. Mas que o povo aja. Uma observação há de ser feita. Como no Egito, Tunísia e outros o povo agiu, mas agiu somente quando acuado nada mais pôde fazer. Pois agora mesmo o povo está acuado e em breve, muito em breve agirá só falta juntar a coragem dos que precisam.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Tolima!

Cabe agora lembrar que a derrota do Corinthians para o tolima tem um bom lugar na história do futebol brasileiro. Não o fato de ser o primeiro time brasileiro a perder na pré-libertadores, mas por demonstrar a força que um time de futebol causa em uma parcela específica da sociedade. É bonito de se ver a família reunida, crianças, mãe pai e toda a família esperando o ônibus dos jogadores juntos, prontos para protestar, para reclamar, xingar o técnico se possível, quebrar o ônibus, entrar na violência como perfeitos animais, dar causa a vinda da tropa de choque, tudo em família. Não é exclusividade do Corinthians ter um torcedor tão participativo. Diversos outros times possuem este tipo de torcedores. Que participam, que vão ao aeroporto, que iniciam brigas pelo amor ao time, que vão à cadeia e por lá ficam, que agridem pelo time, que roubam, que matam, que atuam como verdadeiros torcedores. Esse tipo de torcedor só deveria além de ter um time de futebol levantar uma bandeira partidária também. Por que mesmo que se levante a bandeira paridária errada a pressão que estes fazem para derrubarm um técnico ou fazer jogador chorão pensar em aposentar seria útil em fazer fulando cair do cargo ou beltrano mudar de partido. Pode não mudar o Brasil e certamente não mudaria, mas a fama de bobo e ingênuo o brasileiro perderia um pouco e como o mal de todo esperto é achar que todo mundo é otário os otário passariam a crêr um pouco mais que aqui também tem muita gente esperta.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Fogo na cidade do Samba

Recentemente fora noticiado nos principais veículos de comunicação matérias que cobriram o incêndio na cidade do samba no Rio de Janeiro. Uma tragédia. O carnaval é uma festa cultural, cartão de visita do Rio e do Brasil, mas será que é mais importante que a saúde, a segurança, a educação? A Prefeitura do Rio vai liberar mais de 3 milhões para tentar ajudar a cobrir os prejuízos. Muitas empresas irão arrecadar verba em busca de uma ajuda econômica para as escolas afetadas. Por quê este tipo de atitude nunca é tomada para o que realmente importa. E o que realmente importa não é o que os governantes julgam ser com suas políticas econômicas atuais e nem o que a massa abaixo da linha da pobreza, ou sobre ela, acha que é.
O carnaval merece o respeito que a comemoração se dá, mas os limites do bom senso exigem que não confundir atenção com desepero. Desespero com a necessidade dos males que o carnaval tras. O povo Brasileiro é muito solidário. Mas não sabe direcionar sua solidariedade na hora certa com coisas certas. Carnaval é uma festa, mas festa o brasileiro deveria fazer se esses 3 milhões fossem gastos com maquinário médico, com investimento a curto prazo em segurança ou qualquer outra forma útil. A verdade é que o incêndio na cidade do samba foi ruim, mas não tanto quanto as enchentes que ocorreram na região serrana do Rio. Esta tragédia já ficou pra trás. Para uma tragédia mais triste e mais importante. A ameaça de um ano o carnaval não ser tão bom ou melhor como os anteriores. Escolas de sambam exibindo suas madrinhas de bateria seminuas, quase todas famosas, passistas e alas inteiras fantasiadas dançando em um descompasso só ao som de uma canção "puxada" pelo "puxador" oficial por mais de uma hora, sendo a canção curta, mas repetidas incontáveis vezes para completar o tempo além de outros aquéns. Esse carnaval pode ser ainda pior?. Para as vítimas das tragédias da região serrana desde o início do anos eles sabem que este carnaval será o pior de todos, mas quem ousou ajudá-los agora está ocupado com a salvação do samba.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Chuvas e Alagamentos

A palhaçada começa com as mesmas papagaiadas da mídia ao informar sempre a mesma coisa em todo início de ano nos últimos anos. "Choveu mais que o esperado para o mês de janeiro inteiro." ou " Nunca choveu tanto no mês de janeiro desde que começaram as medições". Bom, todo e qualquer número estatístico não tem a credibilidade que a mídia faz parecer que tem, o porquê não cabe discutir agora, mas cabe discutir. Quanto aos índices pluviométricos medidos e divulgados em "1500" realmente são diferentes dos de hoje. Não por questões científicas, mas por interesses da mídia em confronto com interesses políticos. Interesses políticos a baixo nível. Alagamento é um problema de pouco interesse. Isto por que não faz perder eleição e provalvelmente não fará ganhar reeleição. No Brasil, aliás fazer a obrigação não é vantagem, e isso não se aplica só aos políticos. Se os políticos são corruptos é por que eles vem de uma sociedade corrupta e tão desonesta quanto eles. Pra quem já recebeu entre os diversos spam's existentes um que trata sobre isso sabe do que falo. A realidade é uma só. O povo, em sua maioria, não presta, não tem futuro. Ocultando o fato de que o lixo que entope os bueiros não surgem do nada. Semanticamente falando, os desabrigados, sem teto e que perderam tudo merecem a consequência de suas ações. Tenha certeza que ações muito além de depositar lixo em bueiros. E se a velha piada tem lugar, em dizer que pobre não tem nada e quando alaga perde tudo, só tem lugar por tem um motivo. Ganhar bolsa social do governo. Entre eles Auxílio Aluguel.