sábado, 20 de agosto de 2011

Verdades sobre o fim da novela das 9

O frisson do momento girou em torno do fim da novela das 9 que se encerrara nesta última sexta feira. A grande questão é a real qualidade da atração, o que demonstra que não é necessário muito para conseguir agradar um público fiel sem o menor senso crítico. A grande audiência herdada do telejornal é responsável por grande parte do trunfo atingido pela novela, e para quatro ou cinco telespectadores ausentes de senso crítico e bom gosto pelo menos um telespectador dotado de tais qualidades acaba sendo forçado a estar a par da atração. A emissora tem adotado um posicionamento muito visível quanto às fórmulas para atrair a atenção do público na sua teledramaturgia. O mistério, e inadivertidamente excessivamento utilizado, da suspeita de assassinato, que tomou conta de quase todas as obras que estavam no ar nesta última temporada. Quem matou Salomão? Quem matou o delegado? Quem matou Norma? Mas o que interessa mesmo é quem matou a criatividade? O autor de Insensato coração já provou em episódios anteriores o que a falta de criatividade pode fazer, e não que este nobre escritor não a tenha, mas nos momentos mais importantes esta tem feito falta e causado um grande desastre na qualidade de suas folhas, superada somente pela grande quantidade de público, que não exige muito quanto a qualidade de suas novelas. Vide o caso Gerson e seu macabro segredo que fora monumentalmente um fracasso de suspense, pois com a exclusão dos óbvios entre as opções não sobrara nada para o autor se agarrar e utilizar como trunfo, deu no que se viu e lamentou.
Novelas policiais não são histórias fáceis de se escrever. Exige um pouco mais de massa cinzenta exercitada do que se precisa para escrever uma novela que agrade milhões. Felizmente o que a Globo nos apresentou não é uma novela policial ou algo perto disso. A emissora Marinho apresentou uma atração manipulada (e o que não é vergonha pois dramaturgia é manipulação de história com o bem entender de quem escreve) do que um homen pode pensar. Acontece da seguinte forma, qualquer que seja o final escolhido pelo nosso escritor será definitivamente o final. Simples assim. Um final policial de verdade é revelado no fim, mas seus indícios se iniciam bem antes do fim, até mesmo no começo e quem tiver o dom da lógica racional saberá como se desenha o fim. O fim da novela agrada a poucos, talvez os que tenham a mente menos ligadas aos parâmetros de qualidade e perfeição, talvez pela idade talvez pela instrução, igual aos mesmos que fazem o enlatado global, e insistem em crer que o sucesso final tenha grande influência de suas atuações. Já os atores são reféns daqueles comandam o espetáculo, se, tiverem parcela de influência na qualidade é pouca em comparação a quem escreve e dirige os textos que estes decoram e interpretam.
E além da questão policial a novela aborda de maneira suscinta questões familiares, culturais, sociais e de maneira quase que geral outros pequenos objetos de compõe a macabra sociedade da obra. A novela não tem que ser igual a realidade, mas como se desenrolou não teria logicamente o direito de se dizer que é mera coincidência com a realidade, esta coincidência não existe: uma sociedade rica, onde até os pobres são ricos e os ricos, ricos. uma polícia e justiça eficiente, ineficiente e eficiente novamente. O homossexualismo tratado na obra  se aproxima mais do que realmente pode ser chamado de mera coincidência com a realidade, mas pela singularidade do fato a expressão ainda não se enquadra ao conjunto geral.
E no futuro não muito distante as próximas atrações deverão olhar mais para o que as mídias sociais modernas estão a dizer, pois para ela quem serão direcionadas futuramente as atenções. Aqueles que estudam e trabalham ou só estudam, ou só trabalham, mas possuem algo em comum, um senso crítico mais apurado e sabem o que é bom e o que não é, o que infelizmente o falso sucesso de público não ensinou aos que hoje são responsáveis por esta e outras novelas.

domingo, 31 de julho de 2011

Grandes Lixos da Tv Brasileira Parte III

A televisão brasileira é mais importante para o Brasil do que cada tv estrangeira é para seu país. O povo brasileiro é um povo que tem uma relação muito estreita com a tv. Acontece que a tv brasileira apresenta uma qualidade ímpar em matéria de conteúdo. Não pela baixa qualidade, mas pela singular baixa qualidade que se esforça cada vez mais para apresentar mais baixa qualidade que interfere diretamente na vida dos ávidos amantes de televisão. Para conseguir tal efeito basta que a tv dite novas regras que o ávido espectador irá sem pestanejar seguir à risca, e muitos programas conseguem isso.


O programa em questão é resultado de um receita mal sucedida que atinge um público obediente. É um sucesso desnecessário que faz jus ao sentimento dos paranóicos de plantão que crêem na manipulação por parte da mídia.
Os apresentadores são extremamente carismáticos. Mariana Ferrão, com sua beleza indiscutível e sua fala descordenada entre a mansidão e o entusiasmo é o ponto chave para prender a atenção das mulheres. Fernando Rocha, o gordinho simpático, atrai o público masculino, mesmo não sendo uma boa vitrine para o que o programa vende.

 

Por que é Ruim:

O programa se baseia em pesquisas e estudos científicos, nos conselhos médicos, nas cartilhas de saúde e nas boas práticas alimentares, físicas entre outras áreas das ciências biológicas afim de trazer para o telespectador os mandamentos de uma vida saudável e é justamente por esse motivo que o programa é uma fracasso de conteúdo. As pesquisas e estudos médicos sobre saúde são da área de humanas e por este motivo não são nunca conclusivos o que acaba tendo mandamentos dados aos telespectadores que se tornam obsoletos logo em pouco tempo além de ter assuntos discutidos ainda como foco de polêmicas acadêmicas.
A maior característica do programa, e consequentemente seu maior pecado, é trazer conselhos, na verdade ordens, para o telespectador melhorar seu bem estar. o programa faz o papel do velho médico chato que tudo de bom proíbe, exige atividades físicas constantes e uma alimentação regrada. O erro está não no ramo, mas no exagero. Para um programa diário a quantidade de conselhos e temas rapidamente se esgotam ficando em pouco tempo conselhos chatos e desnecessários.

como poderia melhorar:

Deixar de dar conselhos como por exemplo: "ficar lendo no banheiro faz mal, pode afetar suas hemorróidas"; ou "nunca sopre velinhas de bolos de aniversário você pode cuspir nele sem perceber" entre outros conselhos desnecessários de ritos que já fazem parte do dia-a-dia do brasileiro e nunca matara ninguém por conta de suas existências. Exigir que os apresentadores estejam em forma é também uma boa opção de melhora.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Propagandas III

Os marketeiros de plantão supreendem a todos com a mais invejável incompetência disponível no mercado. O sucesso de uma campanha está na quantidade de pessoas que esta mobiliza, mesmo sendo ruim se o objetivo for alcançado todo o trabalho terá sido válido, mas atualmente isso pouco tem acontecido na tv brasileira.

Toddy:

A pérola do marketing profissional acima não mostra só pura incompetência, mas sim as idéias de uma criança na qual foi dada a chance de criar um comercial de tv de um produto, que pode até estar a frente de muitos no quesito qualidade, mas que apostou errado na campanha. Se Toddy é o sabor da verdade e a verdade é ruim pra que tomar Toddy??? mesmo que o significado do filme seja outro o que vale é o que vem à cabeça de quem vê o filme pela primeira vez.
A campanha insiste ao continuar com filmes que seguem o mesmo padrão. Apesar de existir filmes que usam um objetivo diferente na campanha, tornando o objetivo descentralizado. Nem os menos arredios curtas fazem com que o foco central do mais polêmico filme seja esquecido na campanha.

Tic Tac:

 O filme deste produto é o mais puro produto de marketeiros iniciantes com vontade de trabalhar e muita imaginação. Além de outro filme da mesma campanha que saiu do ar talvez pela conotação indesejada do que fora inicialmente desenhado, que foge do sentido original do produto.


Os comerciais em si não são ruins, mas possem em seu espirito o produto em situações na qual este seja mero objeto complementar da situação da qual é inserido. Comerciais deste tipo se não possuem seus produtos como predicados indiscutíveis de suas situações, mesmo que ilusórias, ilustradas em seus filmes, devem então possuí-los como sujeitos da situação a obrigação não tem como ser outra.

Sadia:


este filme, o mais recente de todos, tem um enredo muito peculiar. O espírito de porco do nosso anti herói principal é justamente compesando pela frustação particular ,o que torna o fime bastante correto no que concerne ao que se espera de tal comportamento. O curioso no filme é justamente o jogo de esteriótipos, que, mesmo sendo de uma pequena minoria, vovós cozinheiras e rappers aparentemente maldosos e mal educados, consegue tirar um leve esboço do canto da boca do telespectador mais risonho.
é um bom filme e uma boa campanha, só peca pelo esteriótipo pesado utilizado com uma minoria que pode até não se sentir ofendida mas não faz com que na prática não o seja.

domingo, 19 de junho de 2011

Verdades sobre a Marcha da Maconha

A marcha da maconha é um movimento que tem por objetivo mobilizar a sociedade para a questão da descriminalização da maconha. A verdade é que os que dela participam são apenas maconheiros convictos, em sua grande maioria, que tem por objetivo convocar outros maconheiros convictos a participar, mas o objetivo real é expor que vivemos hoje em uma sociedade emaconhada. Com a marcha da maconha exibimos uma nova faceta de nossa sociedade,  a de uma sociedade que acha normal exibir seus usuários e os usuários que acham necessário marchar em busca de novos adeptos. Enquanto o tráfico é um crime hediono o uso é uma doença que requer tratamento e o usuário de todas as drogas sempre recebem o pendão da pena e da dó, artistas e famosos que se tratam de drogas pesadas são pobres doentes e os de drogas como a maconha são o cools intelctuais. A descriminalização da maconha até minimizaria problemas que a segurança segurança pública não consegue resolver. Poria fim a discussão, mas será que estamos prontos pra uma sociedade dessas? Os benefícios da descriminalização são realmente maiores que os efeitos negativos. A violência e a insegurança causados pela venda desta droga, mas se fosse neste ritmo a próxima droga seria a cocaína e em seguida a heroína, oxi etc. Inevitavelmente com o sem marcha da maconha a sociedade clama pelo fim da venda de drogas para só então ter sentido a marcha da maconha.

domingo, 12 de junho de 2011

Nova Temporada!

Após dias de férias forçadas, voltamos com nossa programação normal com um novo estilo, textos mais curtos, mais ácidos, mais críticos, mais realistas e que trazem consigo a mais pura verdade!

Att.
A direção.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Pós Realengo

Após o massacre ocorrido no último dia 7 a mídia e as autoridades se questionam e se respondem sobre o caso e outros casos semelhantes. A escola é realmente segura? Nenhum lugar reduto de seres humanos é seguro, isso é fato, mas o nível de segurança, diferente do que os que se dizem especialistas concluem, não se mede pela quantidade de apetrechos de seguranças e homens fortemente armados no local. Os níveis reais de segurança se medem pela possibilidade de alguém ter motivos para ameaçar o equilíbrio natural de qualquer lugar. Um banco tem uma segurança real baixa pelo interesse que alguém possa ter em querer os valores que este guarda, essa segurança real baixa é reequilibrada com auxilio de equipamentos e política de segurança. E toda e qualquer organização tem sua segurança real equilibrada pela sua política de segurança natural, ou seja, o que é naturalmente inseguro se torna seguro por métodos e artefatos especializados. A grande questão neste ponto é por que locais naturalmente seguros têm se tornados inseguros a ponto de necessitarem de políticas de seguranças mais arrochadas?
Wellington Menezes chamou a atenção para as escolas infantis, onde há, crianças, pré-adolescentes, bullying e potenciais psicopatas, homicidas entre outras ameaças que não existiam por motivos aparentemente desconhecidos e hoje são certos. Hoje são as escolas amanhã mais um local de convivência que deveria ser seguro naturalmente, mas quando ocorrer a próxima tragédia o país descobrirá que não é.

Atirador após suicídio

domingo, 3 de abril de 2011

Zé Alencar

Recentemente mais um Zé se foi, não um Zé comum, e sim um Zé tão incomum que sua morte se tornara matéria dos principais noticiários do Brasil. Mas o que faz do Zé um fenômeno telejornalístico? Se a morte anunciada fosse de outros políticos que ocuparam o cargo mais importante que o Zé ocupou os jornais talvez separariam uma pequena nota nas entrelinhas, entre os gols da rodada e mais um assalto nos cafundós de uma capital. Acontece que a história do zé não é importante.Um garoto pobre, sem bolso e aparentemenente sem futuro que vem do interior virar alguém importante. Falso clichê. A atenção se voltou para nosso Zé devido sua luta pública contra o câncer. Um mal justo e cruel não vê conta bancária, cargo político, família e origens ou qualquer outra forma de discriminação. Muitos simpatizaram com as idas e vindas do nosso Zé às UTI's, hospitais, cirurgias e todo e qualquer procedimento médico de combate ao câncer. E muitos, por terem parentes, amigos, familiares, conhecidos ou conhecidos de conhecidos nas mesmas condições, viram pela tv como é angustiante a luta contra o câncer, e o Zé não era privilegiado por nada. A doença fora cruel com o Zé, o afastou de eventos, de cargos, do serviço, das suas empresas e o aproximou do povo pela mídia e pela tv. A doença até afastou do Zé os malefícios de alguns maus comportamentos que teve, como a morte o câncer faz todo mundo ficar bonzinho. Algumas gafes ao falar mal da política de juros do próprio governo, uma pitada a mais na popularidade com a classe batalhadora que paga esses juros. E o mais importante, e menos falado, o não reconhecimento de sua suposta filha, que o fez até ser cremado ao invez de enterrado.  Não reconhecer é um direito dele, fazer o exame era um direito dela.
A verdade é que o Zé se foi, não um Zé como os milhares de Zés que batalham todos os dias. Vontade de viver ele tinha que ter, era obrigação. Ser vice-presidente, rico e importante faz com que só enfrente na vida problemas de saúde e de convivência, se os tiver. Dinheiro e poder não trás felicidade, mas ajuda a espantar a tristeza. Adeus a mais um Zé que se foi.

segunda-feira, 28 de março de 2011

A escola do futuro

Quando se pensa em futuro a 1ª coisa que vem a cabeça são, robôs por toda parte, lasers e muito lcd em onde, hoje, nem imaginamos que pode ser usado. Levando isto para a educação seria fácil imaginar novas formas de ensinar que tornariam o aprendizado mais eficiente e os alunos mais preparados. Mas, para isso, os recursos da tecnologia têm de ser bem utilizados e os professores bem preparados, e mesmo assim, correndo sério risco de ter melhora zero no desempenho escolar. Com estes fatores pesa muito tomar a decisão de investir, um valor absurdamente grande, em tecnologia para educação. 
Prefeito entrega notebooks a professores
No município de Praia Grande, litoral sul localizado a aproximadamente 80km de São Paulo, a administração municipal decidiu apostar. Investiu pesado em tecnologia para educação transformando a escola convencional em escola do futuro.
Entregou um notebook a cada professor da rede. A prefeitura ,que já fornece material escolar, também fornecerá aos alunos notebooks. Além da farta distribuição de computadores a prefeitura vai implantar um sistema de presença digital, ou seja o aluno por meio da digital responde presença no começo de cada aula. Sem contar os inúmeros softwares que foram desenvolvidos especialmente para área administrativa de cada escola e softwares para auxiliar o processo acadêmico. A lousa digital e mais computadores no laboratórios de informática, além de mobiliário para acomodar os novos equipamentos, completam o pacote do projeto.
A realidade por trás deste exemplo. A tecnologia por si só não é responsável pelos problemas ou pelos benefícios de uma instituição por tanto não será só a implantação da tecnologia que irá alçar maiores resultados em busca de uma educação de excelência no munícipio. Neste exemplo observa-se outra questão importante. O município confortavelmente detém a nota 4,9 no ideb de 2009 e o alto investimento em tecnologia não quer dizer melhora certa nos índices de qualidade da educação. 
A infraestrutura é realmente invejável, mas, analisando friamente cada situação isolada tem-se a seguinte conclusão. Notebooks para professores, auxiliam em muito o processo de preparação de aulas e gerenciamento de conteúdo, não substitui nunca o falar e ouvir em sala de aula. Notebooks para os alunos, poderão ajudar e muito, mas a curiosidade e fácil dispersão em aula podem ser ainda maiores com auxílio desta ferramenta e consequentemente o compromentimento do aprendizado, cabe o bom sendo do educador para uso da ferramenta. Em ambos os casos é necessário ainda conhecimento técnico suficiente para usufruir dos benefícios que os notebooks podem proporcionar. A lousa digital vêm  para definitivamente tornar o falar e ouvir em algo mais dinâmico, fazer com que a curiosidade se volte para o professor e a lousa, e com isso atenção, tornando esta uma ferramenta muito útil. Quanto ao projeto da presença digital na prática vai dar um ganho de 5 a 10 minutos em aula, uma vez que o professor se exime da obrigação de efetuar chamada verbal.
Conclui-se com isso que a tecnologia em sala de aula é uma ferramente poderosa para auxiliar parte do processo de ensinar e aprender, mas não é, e nunca será, responsável pelo processo em si.
Não se deve esperar que o retorno do alto investimento expresse reflexo imediado nos indicadores educacionais, pois todos os índices avaliam o nível de conhecimento básico dos alunos de uma faixa etária específica em assuntos e temas fundamentais e primordiais para o aprendizado das áreas de conhecimento secundárias. Antes das crianças aprenderem operar um mouse elas precisam primeiro aprender a ler, e mais importante, aprender a entender o que leêm, aprender a contar e fazer contas. O resto dos conhecimentos, que são específicos, secundários, e podem até serem chamados de um pouco técnicos, chegam a ser personativos, ou seja, o desenvolvimento singular de cada aluno pode influir livremente no aprendizado variando de aluno para aluno dentro de suas próprias afinidades com cada assunto.



 

Fonte: http://www.cidadaopg.sp.gov.br/portal/noticias/exibir/910

quinta-feira, 17 de março de 2011

Por quê o Obama vem ao Brasil?

A vinda do Obama ao Brasil tem sido ofuscada por nossos telejornais graças ao terremoto que assolou o Japão, o que não faz, de maneira nenhuma, que esta ilustre visita perca sua importância. Entre os motivos que justificam sua vinda um, mais importante, é o fato de os Estados Unidos reconhecerem a importância do Brasil no cenário político mundial. Cabe aos economistas especularem as variáveis deste reconhecimento, mas um fato maior chama a atenção. A eleição de Dilma, e consequentemente a continuação do legado de Lula, quebrando tabus ao eleger uma mulher presidente,  não mostra que o povo evoluiu politicamente sua maneira de votar. A construção de uma campanha baseada em variáveis que foram muito bem utilizadas pelo predecessor de Dilma e seus acessores mostram que pelo que tudo indica o governo deverá, ainda, por muito tempo seguir com sua política econômica e social, o que dá ao "regime" mais 8 anos de fôlego, teoricamente. Com isso o que os EUA precisam é se atentar que as relações entre Brasil e Estados Unidos precisam ficar mais estreitas em busca de acordos econômicos que visam o bem comum. Na prática o Obama vêm ao Brasil dar bons tapinhas nas costas da nossa presidenta. Possuímos uma grande reserva de petróleo e energia alternativa. Buscamos mais mercado para exportação e queda de alguns empecilhos comerciais. O que temos a oferecer é superior ao que queremos em troca, daí a importância. Acontece que a ingenuidade do governo anterior e, se continuar da forma que se apresenta, do governo atual pode custar ao Brasil a perda do direito de ser ouvido e atendido correndo o risco novamente de servirmos e não sermos servidos.
Não basta o presidente dos Estados Unidos demonstrar que tem interesse no Brasil. As definições de países ricos e pobres, desenvolvidos e subdesenvolvidos, emergentes e emergidos não devem fazer os mesmos sentidos que nas épocas que foram criados tais termos. Os Bric's da vida, mais um rótulo que serve apenas para tentar, inutilmente, colocar cada membro do grupo de países ricos com maus governos, ou governos maus em transição para bons governos, no seu velho lugar de entidades que apenas cumprem pedidos absurdos em busca de reconhecimento e chances perante um lugar de comodidade no mercado internacional. O Brasil corre o risco de tornar a vinda do presidente Obama apenas em um evento de grandiosidade sem melhoras na economia se não deixar a tietagem de lado, o que será difícil devido a grande popularidade do 1º presidente negro da história do país. Temos a primeira mulher presidente, mas cada uma destas conquistas individuais das duas nações não pesam nas decisões econômicas. Que venha o Obama e que o Brasil ao menos diminua o protencionismo comercial dos EUA para com nossos produtos.

terça-feira, 15 de março de 2011

E se o Japão fosse o Brasil?


A grande e cruel verdade que ronda a catástrofe que assola o Japão é uma só, falta de sorte. É de tamanha falta de bom senso querer comparar nosso querido país, de autoridades incompetentes com o país dos japoneses, e ai que vem a grande maravilha do mundo. Um país é feito de suas riquezas e parte das riquezas são as pessoas. Quanto mais valerem as pessoas maior será o valor agregado a um país. Ora se um país tem pessoas que não valem quase nada só podem contar com suas riquezas naturais e o mesmo raciocínio funciona em sentido inverso. Não cabe em nenhum argumento comparar a possibilidade de a catástrofe que castigou o Japão poder ter ocorrido aqui. O país está certo em não ter infraestrutura para suportar tal sinistro. Para que serve se proteger de algo que não ocorrerá? O país está errado em não se preparar para as catástrofes, que já são cotidianas, e matam um contingente de pessoas muito maior. E nesse ponto não serão citados os alagamentos que nem se aproximam do que ocorreu na costa japonesa, este mal já fora citado anteriormente em postagem anterior. Ocorre que percentualmente a diferença entre as perdas de nossos irmãos niponicos é grande quando comparada com nossas perdas, perdemos muito mais sem dúvida. E o que é pior, nossas catástrofes têm datas marcadas para acontecer. 

Os períodos de festas, como carnaval, período de chuvas, no começo do ano e as vezes períodos esporádicos que mesmo que não aconteçam com as frequências pré-estabelecidas, como nos anteriores, são previstas com antecedências por ínumeros estudiosos no assuntos das desgraças que acontecem vez ou outra e são ignoradas pelas autoridades.
Nosso país é rico pelas suas belezas naturais e pela boa possíbilidade de nunca precisar se reerguer por não ter a condição de fazê-lo. Enquanto nosso governo oferece ajuda humanitária aos japoneses pelo interesse diplomático, e não que não deva fazê-lo, o governo se esquece de oferecer ajuda humanitária aos próprios gentios de sua terra, aqueles que os puseram no poder. Equanto o poder for personativo, uma das péssimas consequências da democracia presidêncialista, as ações do governo serão apenas voltadas à interesses pessoais que sobrepujam o interesse público, equanto o próprio público se acomoda com a atitude do estado deixando de lado o interesse nacional que todos nós compartilhamos com a nação em busca apenas de satisfação do interesse pessoal. 

Se em uma simples situação, onde exercitamos nossa democracia, cada qual busca seu interesse pessoal se esquecendo que o interesse público visa solucionar problemas que individualmente não poderia solvê-lo que chances de um governo formando desta forma têm de conseguir agradar a todos , inclusive, aos que não formam o grupo dos interesses das elites governantes? A resposta é simples. Nossa sorte de conseguir que o governo pense no interesse comum é  a mesmo que o Japão tem de viver anos em paz com a natureza, não  chega a ser zero, e seja qual for não eterna, irá piorar se seguir o padrão dos ultimos te,mpos. E para os que pensam que nunca fizeram este ato inpensável contra o país vale lembrar que não é na eleição do chefe do excutivo que há a existência mais real dos interesses pessoais, mas principalmente nas legislaturas dos deputados estaduais, federais e vereadores.
O Japão pode se reconstruir dos problemas causados pela natureza, ou problemas de guerra como já acontecera antes. Quanto a nós não podemos nem resolver ainda os nosso problemas causados por nós mesmo. Vale lembrar que os políticos escolhidos pelo povo são nada mais que légimos espécimes do próprio povo e no dia que este evoluir aquele acompanhará esta evolução.


segunda-feira, 7 de março de 2011

Grandes Lixos da Tv Brasileira Parte II

Com o advento de novas tecnologias e o acesso a estas se faz necessário novos atrativos para a TV brasileira. Programas que prendam a atenção do telespectador e o faça optar por ficar em casa assistindo TV ao invés de realizar qualquer outra atividade distinta.
Para conseguir tal façanha as emissoras apostam em uma programação mais contundente, e de preferência com atrações que não podem ser acessados por meios diferentes, como filmes que são baixados ou alugados, jogos esportivos que há como opções assistir no estádio ou comprar o pacote específico na TV paga. A dramaturgia é uma opção que as emissoras encontram, mas atinge um público que esteja inclinado à esta opção. Para não guardar todos os ovos na mesma cesta mesmo com a galinha embaixo do braço as emissoras buscam outras cestas e apostam e outros programas entre eles os famosos games shows.

Como exemplo de um game show conhecido temos o programa Amor e Sexo da rede globo que vai ao ar nas noites de terças-feiras, antes de sextas-feiras. Uma atração recente que aposta e um ingrediente agora menos incomum, mas, ainda com um ar levemente polêmico. O programa é um game show onde, em um dos quadros mais conhecidos, dois artistas conhecidos participam de um jogo de perguntas e respostas debatendo e respondendo perguntas sobre um determinado tema relacionado a sexo lançado pela apresentadora. Com a resposta de um dos artistas a platéia discorda ou concorda, com debates sobre os que discordam. Em caso de negativo há um strip-tease de um boneco representativo do participante.


Por que é Ruim.

O game é totalmente mal dirigido, não há lógica que diferencie vencedores de perdedores. Não há pontuação, nada que legitime o ganhador. O tema sexo, fora exaustivamente explorado por programas diversos, mas, ainda possuindo recursos a serem explorados. O progama se limita e abordagem menos direta, mas tímida e um pouco técnica demais. Além disso, não têm como não comparar o programa com o quadro do programa altas horas na qual uma sexóloga responde perguntas sobre o tema sexo para adolescentes. O quadro citado consegue ser melhor que o programa amor e sexo inteiro. Recentemente para tentar angariar mais ibope o programa incluiu em seus quadros o quadro gayme, na qual os participantes homossexuais disputam provas, relacionadas à homossexualidade, valendo pontos que definem o ganhador. O jogo é preconceituoso, utilizando o estereótipo na mais intensa incorporação. Agride os homossexuais e ofende de uma forma geral parte do público "gay". Há de se falar que mesmo que seja uma pequena parte não deve ser esta a postura de um programa de alcance nacional. O programa ainda trata de matérias que tentam ser engraçadas e interessantes, com pequenos flashes teatrais, uma péssima pitada de comicidade e mau gosto nos assuntos escolhidos.

Como poderia melhorar.

O programa trata de um tema que fora tabu há muitos anos e hoje é um assunto banalizado. Por conseqüinte poderia simplesmente não existir por conta da exaustão do assunto. Outra forma seria trabalhar mais diretamente com o tema, com linguagem popular, mas não xula, Um game que apresentasse um pouco mais de lógica entre os participantes e fosse mais rigoroso nas avaliações, como eram programas de perguntas e respostas que por muito tempo animara a família brasileira, como passa ou repassa, a exclusão do gayme, que é ofensivo e degradante. Matérias mais interessantes com curiosidades do mundo todo sobre o tema que o programa se propõe tratar. Reportagens e até educação e orientação sexual, além de um menor tempo de duração, que por conta do assunto ainda ser polêmico é repetitivo em sua pauta natural.

sábado, 5 de março de 2011

O Carnaval!!!

Ah o carnaval! Bom o carnaval é sempre motivo de notícia, críticas ou elogios. O carnaval pode ser visto do ponto de vista do feriado religioso, e vem daí duras críticas ao comportamento humano duarante as festas de carnaval, e pode ser visto também do ponto de vista festivo e os desfiles que fazem parte de parte da identidade do Brasil, juntamente com os blocos e as alegrias vindas da festa.

Acontece que o carnaval inevitavelmente atinge a todos. Como os demais feriados brasileiros o trânsito piora, a segurança pública se reduz, o pudor desaparece, a infidelidade cresce, o governo e suas ações se suspendem, a economia sobe de um ponto e desce do outro, o país pára, serviços públicos e privados, que ainda teimam em funcionar, funcionam com metade da qualidade, as pessoas se aglomeram sempre que podem, a lei do silêncio passar ser coisa de outro mundo, as pessoas fazem coisas das quais vão se arrepender pela vida toda, e os telejornais passam a dar mais visibilidade às notícias relacionadas ao carnaval o que cria até um falso clima televisivo que neste período as atrocidades que os jornais estão acostumados a noticiar o ano todo se reduzem. Não. Na verdade é que se torna mais importante noticiar  alguma mulher famosa que sai semi-nua em determinada escola do que continuar com o sensacionalismo das catástrofes do nosso dia-a-dia e isto faz com que no carnaval se crie a ilusao de que nesta época o pais é feliz. A mídia até pára de bater um pouco no governo e nos políticos. A corrupção? quase não se vê em época de carnaval. E apesar de tudo o carnaval movimenta grande quantidade de grana! os foliões, que dizem brincar o carnaval se sujeitam a pagar fortunas e passar por sacrifícios para simplesmente estar em uma multidão de outros foliões fingindo dançar a mesma música, mesmo por que em carnaval dançar é só o samba e tudo que fuja disso não é nada mais do que brincar o carnaval. O frevo acaba surgindo nesse debate únicamente por ter um ritmo próprio de música e dança, aquela acompanhada de um mini guarda sol colorido.
 Acontece que infelizmente o carnaval é um atraso social. O Comportamento humano se compara a de animais pré-históricos e a sensação de muitos é que a insegurança alcança seus picos mais altos nesta fase. Bêbados dirigindo carros, até sem habilitação, é comun no Brasil, no carnaval é quase que obrigatório aos foliões que decidem viajar. Não é uma questão de gostar ou não do carnaval. Certos feriados que não se dimensionam tanto quanto o carnaval não produzem os mesmos prejuízos financeiros e sociais que o carnaval. E a máxima de muitos quando o carnaval acaba é a célebre frase que diz: "enfim o ano agora vai começar".

sexta-feira, 4 de março de 2011

Propagandas II

A propaganda é a alma do negócio. Todos já ouviram este ditado popular e analisando bem ele sabemos exatamente quais produtos vão para o céu ou para o inferno. As propagandas do nosso dia-a-dia dispõem de várias fórmulas para obter sucesso. A de maior aceitação, sem dúvida nenhuma, é o humor, mas mal utilizada pode trazer resultados muito ruins, entre eles a ridicularização da marca e descrédito do produto. Isso acontece por que inconscientemente raciocinamos da seguinte forma: se esta empresa se sujeita a isso para nos vender seu produto, quais princípios ela tem de verdade? O maior exemplo de campanha deste tipo é o que segue abaixo:



O comercial em si chama atenção, mas perde demasiado tempo na paródia, até engraçada de tão humilhante que é para os nossos personagens. Existe sim uma boa diferença em palhaçada forçada e a natural e é simples, a primeira nunca tem a menor graça. Além disso, a empresa insiste em apostar neste estilo de humor para sua campanha.





E em todos comerciais da Tigre, desta campanha, observa-se que a empresa tenta usar pessoas com aparência comum para interpretar as mais variadas danças de paródias construídas para ressaltar os benefícios de usar seus produtos. A idéia é pôr estas pessoas em situações degradantes e constrangedoras fazendo menção ao que sentiremos ao passar pela situação de não usar seus produtos e ter problemas na obra. Outro fato importante é que de uma maneira quase insensata, tão insensata que se torna um argumento para migrar para a marca deles, A empresa sempre ressalta o quanto os tubos e conexões representam no valor total da obra, ocorre que isso não é um argumento totalmente válido para comprar ou não um produto.

Outro comercial que esteve dando o que falar, e recém lançado, é o comercial novo da Nissan.
A pérola do comercial encarna na sua essência o que chamamos de marketing agressivo. Quando se fala em captar clientes de outras  montadoras a Nissan tenta fazê-lo literalmente e o resultado disso é a pérola do marketing moderno.



O comercial alcançou seu objetivo. Atingiu grande quantidade de pessoas. Causou impacto. Teve super exposição na web. Enfim, deu o que falar. O grande erro. Percentualmente falando o carro da concorrente aparece muito mais do que o deles. Não, não influi só no surdo que assiste o comercial. Mesmo os que prestam atenção no comercial a exposição excessiva de um produto pode até produzir um efeito diferente do planejado quando se trata do produto da concorrente e isto não é lei de Murphy, e aliando o comercial da Nissan junto a um estilo de música, até não tão comum entre os reais compradores deste tipo de carro, temos um comercial mal direcionado, levando em conta as pessoas que entendem ou gostam do tipo de música do comercial. Raros são os que realmente analisam a veracidade dos fatos, ignorando o fato de que a diferença citada no comercial é referente ao preço de tabela dos carros básicos, que são diferentes entre eles, e que de concessionária para concessionária a diferença pode ser menor ou quase não existir.

E por último, por ora, mas não melhor que os demais o comercial sem sentido da h2oh. A empresa possui boas campanhas. Até tatuaram nas nossas mentes o "oh" onomatopaico do nome. Ainda há quem diga: "agá dois oh agá", mas a realidade que o nome, já uma boa jogada de marketing, tem sido um grande trunfo para a marca, mas dessa vez eles apresentaram o lixo abaixo.


O filme tem um sentido sim, obscuro e um tanto bobo. na própria descrição dos criadores da pérola há a explicação, mas para comercial de uma bebida, "leve" o comercial deveria se voltar ao foco do produto, porém não como um todo. Acontece que a própria ideia de bebida "leve" já é algo questionável. E como vender um produto questionável? A melhor forma seria talvez usar da seriedade quanto a dúvida levantada pela própria existência do produto. Leve mesmo não é a bebida. É a consciência de quem criou a campanha, pois quando cair na realidade não estará mais. O comercial deveria se voltar no que o produto é de fato, enquanto muitos ainda acharem que se trata de mais um refrigerante os comerciais se voltam a fazer piadas enquanto o produto que eles vendem ainda não possui identidade.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Grandes Lixos da Tv Brasileira Parte I


Depois de Faustão, do Gugu e sua banheira pornô, do programa Silvio santos, das pegadinhas dos mais variados tipos, incluindo as combinadas, do programa do ratinho, do Amaury jr, entre outros clássicos de péssima qualidade da TV brasileira vivemos a evolução no quesito programas de gosto duvidoso. Na verdade de duvidoso não tem nada, pois sua má qualidade é indubitável. A evolução se deu em todos os aspectos e a qualidade tem caído ainda mais em um ritmo inversamente proporcional a quantidade de pessoas que estes programas passam a atingir. O que comprova que brasileiro gosta de programa ruim. Na verdade a popularização, tornar algo bom para poucos em algo bom para todos, é a grande responsável pela queda de qualidade. E quanto maior forem estes “todos” maior a popularização e pior a qualidade atingida. No exemplo de hoje temos o programa Aline exibido pela rede globo nas noites de quinta feira. O programa é de cara diferente. Uma série que aborda a vida de uma menina que tem dois namorados. A trama gira em torno de uma cultura meio punk. Originou-se de uma tira em quadrinhos de publicada no jornal Folha de S. Paulo, daí por que toda a série é completamente gravada lá, e fora criada por Adão Iturrusgai.

Por que é Ruim?
Como toda popularização Aline para televisão teve que ter adaptações, de forma que o programa agradasse a maior quantidade de público possível, e para isso a primeira coisa a se fazer é atingir a maior quantidade de público possível. Com isso Aline perdeu os palavrões, o nudismo e todo comportamento reprovável, imoral e antiético tornando nossos heróis em típicos bobões, bobões demais para quem está inserido em uma cultura punk, grounge, metal ou algo do gênero. Aline poderia simplesmente ser ruim pelo fato de ser uma garota de dois namorados. Uma conduta imoral, mas Aline é ruim não pelo fato de ter dois namorados, mas pelo fato de ter dois namorados conscientes que são dois, logo a série cria uma espécie de superbabacas ingênuos, diferente do que acontecia nos quadrinhos, isso por que as condutas dos dois nos quadrinhos são diferentes, parecem pequenas coisas, mas influem na personalidade de cada um deles.
A quem normalmente agrada?
Aos que gostariam de fazer parte de uma tribo punk, grounge ou hardcore, mas não fazem. Aos que gostariam de agir ou ser como os personagens do programa, mas não agem e não são. Aos homossexuais e simpatizantes que não se sentem estereotipados com a linguagem abordada no programa. Aos ávidos telespectadores que gostam do estilo quase teatral levado para televisão. E aos amantes de boas histórias que gostam da teledramaturgia brasileira, e principalmente da Globo.


Como poderia ser melhor?
Aline originalmente não fora feito para agradar a todos, logo, para ser melhor Aline deveria voltar ao seu público alvo, aquele para qual as tirinhas foram criadas inicialmente. E para isso as mudanças ocorreriam em todos os núcleos do programa alterando o linguajar os comportamentos dos personagens principais e devolvendo à série a nudez típica de Aline e seus namorados, algo quase erótico, mas o erotismo de Aline não é o erotismo pornográfico e sim o erotismo situacional, comportamental e de crítica às bases da nossa sociedade, com leves concordâncias a pontos machistas. Aline para TV nada mais é que uma história reescrita, com personagens de mesmo nome, e mesmas situações com comportamentos e linguajar aceitável, tudo para que quem não gosta das tirinhas goste do programa de TV. A popularização de qualquer objeto de entretenimento piora sim a qualidade, pois se seu vizinho de mau gosto apreciar reflita em como é possível.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Caso Líbia e internet

Dentre os mais ativos movimentos que surgem no oriente médio podemos destacar um que merece atenção especial. Não a derrubada de seus líderes ditatoriais, ou pelo menos as tentativas, mas o movimento criado pela internet para arquitetar uma infra-estrutura de informações a respeito dos movimentos sociais que se criam em busca da democracia.
Acontece que sempre que vemos ou ouvimos algo a respeito, à autenticidade das informações se confirmam das mensagens, vídeos e informações vindas diretamente dos locais de conflitos.
Vale lembrar que a internet veio da arpanet, criada com fins militares, que hoje é usada por civis que cultivam os mesmos princípios. Arquitetar ações, angariar colaboradores, e às vezes até disseminar o caos entre todos com fim de dimensionar ainda mais suas ações. Parabéns pelos que usam com o puro propósito de fazer o bem. Também como nos outros casos provenientes do Oriente Médio vale ressaltar que a tentativa de bloquear o serviço foi em vão. Acontece que a internet já não é de mais ninguém, nem nunca será. Quanto ao povo Líbio estão absolutamente corretos em buscar a liberdade. Nenhuma ditadura deve durar, por mais perfeito que seja o regime. E mesmo havendo controvérsias, que são incompreensíveis à nossa cultura democrática ocidental, a luta de um povo que está há 42 anos sobe a égide do mesmo regime é, acima de tudo, já um grande sinal de libertação. Pois em um sistema de governo rígido a única intenção de afrontar o governo são causas a atrocidades normais em um sistema ditatorial.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Truculência resolve? O caso da escrivã despida por policiais

Nosso querido país nos tem agraciado com as mais incríveis cenas de truculência promovidas por policiais, não policiais, políticos, torcedores entre outros adeptos comuns da prática. Com o advento da internet, e sua popularização, as mais comuns e bárbaras cenas de truculência ganharam o país, e o mundo. Além de destruir a intimidade, a internet também expõe esta nossa faceta tão brasileira, a truculência. O episódio da vez ocorreu durante uma investigação promovida corregedoria da polícia de São Paulo. O alvo, uma escrivã de polícia, acusada de receber propina. Durante a investigação a polícia marcou as notas que seriam entregues por um homem, acusado de contratar os serviços da escrivã. Para recuperar as notas e prendê-la em flagrante seria necessário, simplesmente, apreender as notas com a acusada e pronto. Mas a polícia de São Paulo se superou em tornar o que parecia simples notícia, além de inverter a posição da escrivã, de acusada a vítima, conforme mostra um dos milhares de vídeos disseminados na internet.



O irônico é que a corrupção não é a parte chocante, apesar de ser tão grave quanto a violência. Aos que acham que a truculência e a violência resolvem alguns problemas eis a resposta. Resolve sim, mas como toda regra tem exceção neste episódio vemos o mais claro exemplo. Para quem viu o vídeo até o final as perguntas que ficam são: Por que a operação não foi realizada por policiais femininas? Por que a operação fora toda filmada? E se em parte do vídeo a acusada se presta a retirar suas vestes por que não permitiram que ela o fizesse? As respostas são várias, mas traduzem uma só verdade. A polícia é despreparada. Há quem prefira dizer que a polícia é burra, ineficiente e ineficaz, mal preparada, sucateada, composta por boçais sem estudo, ou com estudo precário, comprado ou falsificado, dirigida por pessoas desonestas e sem escrúpulos eleitas por um povo também sem estudo e sem cultura que não sabe votar. Mas não se pode afirmar com cem por cento de certeza que tudo isto seja verdade. Uma boa observação há de ser feita. Se pelo menos um destes fatores existir então a realidade é que a polícia muito pouco se diferencia dos bandidos, e só, exclusivamente só, pelos policiais honestos e corretos que integram a corporação.
A truculência ocorrida no vídeo acima está sendo investigada, mas claro que após a mídia se esquecer do fato as chances do episódio ser rigorosamente investigado e os responsáveis punidos são poucas. Nãos os pobres bárbaros dos vídeos, que no máximo serão afastados e tomaram um posto em outro lugar, mas sim dos maiores responsáveis por conduzir todo um governo baseado no descaso. Se não é de hoje que se a polícia é o que então não é de hoje que os governantes são o que são, mas eleições ocorrem de quatro em quatro anos.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Salário Mínimo



Uma notícia menos importante que futebol, e mais impactante que este, surgiu quase que imperceptível hoje. A urgência na votação do aumento do salário mínimo. O governo quer R$ 545,00 e as centrais sindicais R$ 560,00. Uma diferença de 15 reais. Esta diferença não é apenas questão de fabricar mais dinheiro, como em tempos de Sarney e sua inflação.

Fazendo Dinheiro.


Bom, primeiramente, para os leigos de plantão sobre este assunto, a questão é para que serve o salário mínimo? Segundo minhas aulas de economia, e fazendo uma breve pesquisa chegamos a seguinte conclusão resumida sobre o salário mínimo. O salário mínimo é o menor valor que os empregadores são obrigados legalmente a pagar aos seus empregados por sua força de trabalho. O objetivo é justamente evitar que o grande número de desempregados façam com que a força de trabalho valha quase nada. Lógico, pois se um monte de desempregados fizerem um "leilão" às avessas do valor de sua força de trabalho chegaremos ao valor mais baixo que alguém da multidão se sujeitará em troca de um emprego. É literalmente um "quase nada" é melhor do que nada. O salário mínimo é definido por lei, mesmo que para uma grande quantidade de pessoas seu efeito seja nada. Isso por que ou se ganha mais do mínimo ou se ganha muito menos, e lógico que quem ganha menos só vai sentir o impacto se for registrado e ganhar exatamente o mínimo, ou menos que o novo mínimo. Então uma grande parcela da população não vai "sentir" o aumento diretamente.
A realidade é que o salário mínimo é uma piada muito bem contada e posta em prática. A constituição diz uma coisa e o salário mínimo na prática é outra. Para alegria dos egoístas e egocêntricos o salário mínimo baixo sustenta o capitalismo e mantém as grandes diferenças sociais. Claro, para você que busca ter um padrão de vida alto saiba que no capitalismo isso só pode acontecer se muitos, em mão inversa, detiverem um padrão baixo. Outro motivo que emperra que o salário mínimo aumente é justamente a visão do governo e do empregador. Olhando para o empregador. Suponhamos um nobre comerciante que tem suas contas apertadas. Paga seus impostos e vive na corda bamba. Com o aumento do mínimo há só uma coisa a fazer: mandar embora seus empregados e contratá-los informalmente, sim isso acontece, realmente acontece. Olhando para a visão do governo. Aposentados pelo inss. Uma conta absurda que cresce significativamente, já que quem paga estes salários é o governo. Existem outras consequências para o governo, mas aparentemente esta é uma das mais impactantes.
A questão é que o salário mínimo é, para muita gente, notícia apenas. Seus efeitos indiretos são muito mais importantes. Achar que o aumento do salário mínimo reduz a pobreza é uma ingênuidade sem tamanho. A questão é que para muitos o aumento do salário mínimo pode não ser motivo de alegria. Da faixa que sente o impacto do salário mínimo felizes serão os que não perderão o emprego, e se tiverem sorte o trocarão por um informal.
Para um país com um contigente de trabalhadores incalculável, que recebem um salário mínimo, soa estranho achar que o aumento do salário mínimo não traz tantos benefícios quanto o termo sugere. É indiscutivelmente mais importante aumentar seu poder de compra. Se o que o salário de R$ 545,00 comprar o que o salário de R$ 560,00 compra os efeitos serão muito mais positivos que o aumento prático de um valor para outro. Mas questões que fogem à área da economia e política impedem soluções como esta. Neste caso seria necessário buscar soluções na área da ética, da moral, de questões policiaais e culturais, não necessariamente nesta ordem.

Abaixo um video promocional que apesar de ser uma propaganda do Livina, uma péssima propaganda por sinal, mais parece a reação do povo diante de, quem sabe, aumento do salário mínimo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O Adeus de Ronaldo

O futebol perde um craque? não na verdade o craque perdeu a muito tempo atrás quando Ronaldo parou de jogar bem, na verdade não há nem como precisar quando foi. Sem as edições muitos podem dizem que Ronaldo teve suspiros de brilhantismo. O que acontece é que o mundo da bola perde um grande marqueteiro. Claro que ele não vai parar de vender a imagem que a mídia construiu, mas no mundo dos negócios as coisas irão mudar. O interessante é que como todo homen da mídia seu destaque só se construiu por espasmos de brilhantismo que o acompanha pelo resto da carreira. Ou seja bom jogador ele foi, por um curto perído de tempo no ínicio da carreira, após isso poucos momentos em um grande espaço de tempo. A verdade pode ser percebida em vídeos promocionais de sua carreira ou até no seu dvd oficial. grandes jogadas são poucas por camisas. Vide exemplo abaixo.



Temos poucos exemplos comparado a quantidade de times por que passou, 12 no total contando com seleção brasileira. Encarar a verdade é simples. Dos 612 jogos disputados marcou 414 gols, tendo como média 0,67 gol por partida. Em uma comparação simples temos o seguinte: na lista das 10 melhores médias de gols por jogos não temos o fenômeno. E seguindo mais adiante, comparando com jogadores menos agraciados pela mídia podemos até citar o Túlio que marcou segundo suas contas 950 gols, mas não divulgou em quantos jogos. Temos também Arthur Friedenreich, este é inclusive nome de prêmio. Totalmente desconhecido, mas sendo atualmente o maior goleador da história do futebol, fez mais gols que pelé inclusive. O Túlio só entra na lembrança por estar em 3º lugar na lista dos maiores goleadores em jogos oficiais, segundo a FIFA, e sendo o 5º maior artilheiro do campeonato brasileiro. Indo mais a fundo vemos que o Ronaldo é o que é pelo seu carisma. Ele não precisa mais jogar bem, e as vezes nem jogar. Ele vende camisa, Lota estádio, vende qualquer coisa que segurar e sorrir. Como jogador foi um bom garoto propaganda. Suas boas jogadas que fez no início de carreira foram boas suficientes para até hoje esconder suas pobres atuações, casamentos fracassados e polêmicas sérias.
Do que as pessoas irao sentir falta é de ter um nome "unanimamente" escolhido pela mídia para poder esperar que faça gols e seja o novo salvador. Opções não faltam.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Propagandas

Hoje em dia, para os que têm vida social, profissional e acadêmica normal, e com isso excetuando os vagabundos da vida, ver televisão é algo que se encaixa em apenas uma classificação, lazer por falta de opção. Isso por que as notícias, o que realmente importa para as pessoas das característcas citadas, vêm pela web, amigos, celular, pda's e etc. Assistir televisão é uma atividade que só acontece concorrente a outra, pois ninguém nas condições mencionadas senta em casa e diz para si mesmo: "vou assistir um pouco de tv!". Acontece que para este público específico algumas coisas têm que se adaptar, mas não se adaptam. Lógicamente por que com toda certeza estas pessoas são para a programação pessoas especiais, não devem contar nas estatísticas. Esta é a única resposta para uma programação tão ruim na tv aberta hoje. Mas como a tv aberta é reconhecidamente ruim o fato mais importante da programação, o que realmente move a programação, alimenta a indústria do entretenimento e está presente em tudo, e na tv que vemos sua essência de forma mais intensa. Os comerciais. Claro que sem eles a tv não seria nada. Mas muitos devem se perguntar: "como eles vendem sendo tão ruins?". Os comerciais da ABAP mostram uma realidade, um pouco distorcida, mas uma realidade. O slogan: "Propaganda, faz a diferença!" deveria ser: "Uma boa propaganda, faz a diferença!".
Se uma propaganda precisa chamar a atenção pra poder vender então dois tipos de propaganda vendem, as muito boas e as muito ruins. Ai está o erro, as propagandas muito ruins não vendem e marcam a empresa ou o produto como sendo de qualidade tão duvidosa quanto a propaganda, ruim demais para ser levado a sério, sem crédito, sem confiabilidade. O pior de tudo é que na cabeça dos marqueteiros elas são um sucesso quando visivelmente não são. Lógico que pela análise fria podem ser sim um sucesso, mas com quem? Se sua propaganda é voltada para pessoas tão sem bom senso quanto sua propaganda nada como antes questionar se estas pessoas são bons consumidores, ou se são consumidores.

Não ia citá-las. Melhor exemplo do que imagens não há:


Péssima trilha sonora, péssimo enredo, péssima história.
A trilha indica que é triste um pai não saber inglês ao tentar traduzir um livro em português para o filho. Para as escolas de idiomas as pessoas normais possuem livros escritos em inglês em casa e traduzem para lerem aos seus filhos. No comercial o pai lê em português, pois traduziu o livro até uma certa parte, no fim o menino lê em inglês mesmo, após estudar com livros da wizard. Oras ele aprendeu? por que não traduziu? os pais se espantam a performance do filho, e realmente eu também me espantaria com a falta de noção na atitude dele. Na verdade falta de noção em todo o comercial. Uma pérola a ser esquecida.


Neste nada a comentar. Só o fato de na camapanha eles demonstrarem a existência de cinemas que exibem filmes no idioma original sem legenda. Mostra a competência do marqueteiro. Tudo se resume no seguinte. As escolas querem que você aprenda inglês, mas não sabem um motivo pra convencer. Motivos há vários para aprender inglês: assistir um filme sem legendas no cinema.



Este é menos pior que os demais, porém tão incompetente quanto as outras no quesito produto a ser vendido. Quem tem um orçamento para contratar o Bruce Willis pode contratar também um bom marqueteiro. Vale lembrar que a CCAA já fez comerciais bons que nem merecem entrar na lista dos piores comerciais. A criatividade os salva, mas só chama atenção para o fato de algumas palavras de um idioma parecem com outras de sentido oposto de outro idioma. Um truque usado para gerar comentários sobre o a campanha, mas não convencem ninguém a se matricular, não pelo comercial em si.

Outro comercial que fora muito citado em algumas mídas sociais, e acho que de tão ruim não se encontra no youtube, é o comercial do Bradesco com Marcelo Adnet, Aline Moraes e Alexandre Borges. O texto é mal escrito. O comercial mal executado. E os nosso personagens ou não aparecem muito ou aparecem com péssimas atuações.



O comercial acima é uma obra de arte dos péssimos comerciais, primeiramente mal direcionado, pois faz alusão ao game Guitar Hero muito conhecido pelos jovens que que gostam de jogos, na qual os carros passando se fazem como os comandos a serem executados pelo jogador na guitarra. No comercial é um Violoncelo, acredito eu. Estes jovens não possuem idade para serem potenciais consumidores, mas tudo bem. A questão é qual o real sentido deste comercial. Se o marqueteiro pensar: "é um sentido que não pode ser percebido assim de cara!". Então o comercial justifica sua baixa qualidade na mentalidade do marqueteiro. A falta de sentido só não consegue afundar totalmente o comercial por conta da música de fundo, que é a música tocada pelo nosso ávido observador de carros em um viaduto. A música é boa, mas infelizmente em um comercial tão ruim a tendência de quem o assiste é julgar tudo como muito ruim, incluíndo o carro. A Fiat já fez bons comerciais, como o do Stilo, sua franqueza direta pode sim ter sido responável por uma boa parte das vendas. E a campanha do novo uno, com raros péssimos filmes. Mas definitivamente este é um comercial tão ruim que odiá-lo não é pecado.



Já o filme acima, diferente do que vem sendo divulgado, é a versão completa. Para os que gostam de afirmar que os marqueteiros são usuários de drogas pesadas este comercial vai engrossar a lista de razões que tentam justificar esta afirmação. De fato o comercial é realmente muito ruim. O sentido de que o carro é selvagem se perde no comercial desde a aparição da miniatura que vive com tigres. O que faz o carro parecer de brinquedo. Aliás para os concorrentes idéias de "contra comerciais" não faltam. A idéia fundamental é que não faz sentido pois o comercial é muito bem executado, bem dirigido, pena que tudo não passa de uma péssima idéia que não se preocupou nem em mostrar algo mais próximo da realidade sobre as características do carro.



Já o Filme da Amanco causa um sentimento muito singular ao assisti-lo. A vontade de mudar de canal. Este não é o comercial que prejudica só o produto, mas também o veículo de comunicação que o divulga. Sinceramente ao assiti-lo por completo percebe-se a idéia que o marqueteiro responsável tem em tornar a Amanco algo a ser idolatrado pelos trabalhadores que utilizam este tipo de material. O comercial só cita informações referentes a utilização do produto na américa latina, informações vagas é claro. O hino, cantado com afinco por profissionais da construção civil, em sua letra, que indica que todos e a Amanco são um time não faz nenhuma citação que potencialmente convença o espectador a utilizar o produto. Aliás dizer em comercial que tal produto é o mais usado é cartão de falta de credibilidade, todos dizem isso, e mesmo que seja não faz sentido querer que o espectador seja um "Maria vai com as outras". Além disso trilha sonora em comercial, que é largamente utilizado nos péssimos comerciais, deve ser muito bem construída. Neste comercial tem-se um bom exemplo de como não se trabalhar com música. A letra, sem alcançar seu objetivo comercial, só torna ainda pior a melodia executada no filme.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Egito

Para os que cá estamos os acontecimentos vindos do Egito podem ser apenas notícias vazias. Podem não afetar em nada nossas vidas, excetuando raras interferências no dólar. A verdade é que realmente não afetarão. Acontece é que como muitos históriadores dizem os conflitos são o motor da história e neste momento a história acontece. O egito tinha seu Fidel Castro particular. Mas analisando seriamente o Egito, e sabendo que a única coisa que vem a cabeça ao pensarmos em Egito é Pirâmides, chegaremos a conclusão de que este é um país sem nada especial nos dias de hoje. São grandes detentores de históris, sítios arqueológicos, mistérios, mas hoje mesmo não se destacam em nada que em nossa memória nos chame a atenção. Aliás poucos sabem que era um povo governado por um regime ditatorial. E o apático povo egípcio? Apáticos sem características conhecidas? Bom, a renúncia de Mubarak, que se deu pelo ápice da pressão popular, mostra um bom cartão de visita de um povo que não suportava mais a ditadura imposta que nada fez em prol aos que exclusivamente do governo tinham esperança. Há de se lembrar que a Tunísia esteve recentemente nos telejornais do país também por derrubar uma ditadura. Mas e o povo brasileiro? Bom para quem tem boa memória vale lembrar o caso de Santo Antônio Descoberto em Goiás (http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/01/manifestantes-e-policiais-entram-em-confronto-em-goias.html).
Acontece que o mais cético se levantará e dirá tudo não passa de um povo manipulado por forças ocultas. Bom, se as forças ocultas voltaram que atuem em todo país. Não faz diferença que o povo seja manipulado ou não. Mas que o povo aja. Uma observação há de ser feita. Como no Egito, Tunísia e outros o povo agiu, mas agiu somente quando acuado nada mais pôde fazer. Pois agora mesmo o povo está acuado e em breve, muito em breve agirá só falta juntar a coragem dos que precisam.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Tolima!

Cabe agora lembrar que a derrota do Corinthians para o tolima tem um bom lugar na história do futebol brasileiro. Não o fato de ser o primeiro time brasileiro a perder na pré-libertadores, mas por demonstrar a força que um time de futebol causa em uma parcela específica da sociedade. É bonito de se ver a família reunida, crianças, mãe pai e toda a família esperando o ônibus dos jogadores juntos, prontos para protestar, para reclamar, xingar o técnico se possível, quebrar o ônibus, entrar na violência como perfeitos animais, dar causa a vinda da tropa de choque, tudo em família. Não é exclusividade do Corinthians ter um torcedor tão participativo. Diversos outros times possuem este tipo de torcedores. Que participam, que vão ao aeroporto, que iniciam brigas pelo amor ao time, que vão à cadeia e por lá ficam, que agridem pelo time, que roubam, que matam, que atuam como verdadeiros torcedores. Esse tipo de torcedor só deveria além de ter um time de futebol levantar uma bandeira partidária também. Por que mesmo que se levante a bandeira paridária errada a pressão que estes fazem para derrubarm um técnico ou fazer jogador chorão pensar em aposentar seria útil em fazer fulando cair do cargo ou beltrano mudar de partido. Pode não mudar o Brasil e certamente não mudaria, mas a fama de bobo e ingênuo o brasileiro perderia um pouco e como o mal de todo esperto é achar que todo mundo é otário os otário passariam a crêr um pouco mais que aqui também tem muita gente esperta.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Fogo na cidade do Samba

Recentemente fora noticiado nos principais veículos de comunicação matérias que cobriram o incêndio na cidade do samba no Rio de Janeiro. Uma tragédia. O carnaval é uma festa cultural, cartão de visita do Rio e do Brasil, mas será que é mais importante que a saúde, a segurança, a educação? A Prefeitura do Rio vai liberar mais de 3 milhões para tentar ajudar a cobrir os prejuízos. Muitas empresas irão arrecadar verba em busca de uma ajuda econômica para as escolas afetadas. Por quê este tipo de atitude nunca é tomada para o que realmente importa. E o que realmente importa não é o que os governantes julgam ser com suas políticas econômicas atuais e nem o que a massa abaixo da linha da pobreza, ou sobre ela, acha que é.
O carnaval merece o respeito que a comemoração se dá, mas os limites do bom senso exigem que não confundir atenção com desepero. Desespero com a necessidade dos males que o carnaval tras. O povo Brasileiro é muito solidário. Mas não sabe direcionar sua solidariedade na hora certa com coisas certas. Carnaval é uma festa, mas festa o brasileiro deveria fazer se esses 3 milhões fossem gastos com maquinário médico, com investimento a curto prazo em segurança ou qualquer outra forma útil. A verdade é que o incêndio na cidade do samba foi ruim, mas não tanto quanto as enchentes que ocorreram na região serrana do Rio. Esta tragédia já ficou pra trás. Para uma tragédia mais triste e mais importante. A ameaça de um ano o carnaval não ser tão bom ou melhor como os anteriores. Escolas de sambam exibindo suas madrinhas de bateria seminuas, quase todas famosas, passistas e alas inteiras fantasiadas dançando em um descompasso só ao som de uma canção "puxada" pelo "puxador" oficial por mais de uma hora, sendo a canção curta, mas repetidas incontáveis vezes para completar o tempo além de outros aquéns. Esse carnaval pode ser ainda pior?. Para as vítimas das tragédias da região serrana desde o início do anos eles sabem que este carnaval será o pior de todos, mas quem ousou ajudá-los agora está ocupado com a salvação do samba.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Chuvas e Alagamentos

A palhaçada começa com as mesmas papagaiadas da mídia ao informar sempre a mesma coisa em todo início de ano nos últimos anos. "Choveu mais que o esperado para o mês de janeiro inteiro." ou " Nunca choveu tanto no mês de janeiro desde que começaram as medições". Bom, todo e qualquer número estatístico não tem a credibilidade que a mídia faz parecer que tem, o porquê não cabe discutir agora, mas cabe discutir. Quanto aos índices pluviométricos medidos e divulgados em "1500" realmente são diferentes dos de hoje. Não por questões científicas, mas por interesses da mídia em confronto com interesses políticos. Interesses políticos a baixo nível. Alagamento é um problema de pouco interesse. Isto por que não faz perder eleição e provalvelmente não fará ganhar reeleição. No Brasil, aliás fazer a obrigação não é vantagem, e isso não se aplica só aos políticos. Se os políticos são corruptos é por que eles vem de uma sociedade corrupta e tão desonesta quanto eles. Pra quem já recebeu entre os diversos spam's existentes um que trata sobre isso sabe do que falo. A realidade é uma só. O povo, em sua maioria, não presta, não tem futuro. Ocultando o fato de que o lixo que entope os bueiros não surgem do nada. Semanticamente falando, os desabrigados, sem teto e que perderam tudo merecem a consequência de suas ações. Tenha certeza que ações muito além de depositar lixo em bueiros. E se a velha piada tem lugar, em dizer que pobre não tem nada e quando alaga perde tudo, só tem lugar por tem um motivo. Ganhar bolsa social do governo. Entre eles Auxílio Aluguel.