terça-feira, 15 de março de 2011

E se o Japão fosse o Brasil?


A grande e cruel verdade que ronda a catástrofe que assola o Japão é uma só, falta de sorte. É de tamanha falta de bom senso querer comparar nosso querido país, de autoridades incompetentes com o país dos japoneses, e ai que vem a grande maravilha do mundo. Um país é feito de suas riquezas e parte das riquezas são as pessoas. Quanto mais valerem as pessoas maior será o valor agregado a um país. Ora se um país tem pessoas que não valem quase nada só podem contar com suas riquezas naturais e o mesmo raciocínio funciona em sentido inverso. Não cabe em nenhum argumento comparar a possibilidade de a catástrofe que castigou o Japão poder ter ocorrido aqui. O país está certo em não ter infraestrutura para suportar tal sinistro. Para que serve se proteger de algo que não ocorrerá? O país está errado em não se preparar para as catástrofes, que já são cotidianas, e matam um contingente de pessoas muito maior. E nesse ponto não serão citados os alagamentos que nem se aproximam do que ocorreu na costa japonesa, este mal já fora citado anteriormente em postagem anterior. Ocorre que percentualmente a diferença entre as perdas de nossos irmãos niponicos é grande quando comparada com nossas perdas, perdemos muito mais sem dúvida. E o que é pior, nossas catástrofes têm datas marcadas para acontecer. 

Os períodos de festas, como carnaval, período de chuvas, no começo do ano e as vezes períodos esporádicos que mesmo que não aconteçam com as frequências pré-estabelecidas, como nos anteriores, são previstas com antecedências por ínumeros estudiosos no assuntos das desgraças que acontecem vez ou outra e são ignoradas pelas autoridades.
Nosso país é rico pelas suas belezas naturais e pela boa possíbilidade de nunca precisar se reerguer por não ter a condição de fazê-lo. Enquanto nosso governo oferece ajuda humanitária aos japoneses pelo interesse diplomático, e não que não deva fazê-lo, o governo se esquece de oferecer ajuda humanitária aos próprios gentios de sua terra, aqueles que os puseram no poder. Equanto o poder for personativo, uma das péssimas consequências da democracia presidêncialista, as ações do governo serão apenas voltadas à interesses pessoais que sobrepujam o interesse público, equanto o próprio público se acomoda com a atitude do estado deixando de lado o interesse nacional que todos nós compartilhamos com a nação em busca apenas de satisfação do interesse pessoal. 

Se em uma simples situação, onde exercitamos nossa democracia, cada qual busca seu interesse pessoal se esquecendo que o interesse público visa solucionar problemas que individualmente não poderia solvê-lo que chances de um governo formando desta forma têm de conseguir agradar a todos , inclusive, aos que não formam o grupo dos interesses das elites governantes? A resposta é simples. Nossa sorte de conseguir que o governo pense no interesse comum é  a mesmo que o Japão tem de viver anos em paz com a natureza, não  chega a ser zero, e seja qual for não eterna, irá piorar se seguir o padrão dos ultimos te,mpos. E para os que pensam que nunca fizeram este ato inpensável contra o país vale lembrar que não é na eleição do chefe do excutivo que há a existência mais real dos interesses pessoais, mas principalmente nas legislaturas dos deputados estaduais, federais e vereadores.
O Japão pode se reconstruir dos problemas causados pela natureza, ou problemas de guerra como já acontecera antes. Quanto a nós não podemos nem resolver ainda os nosso problemas causados por nós mesmo. Vale lembrar que os políticos escolhidos pelo povo são nada mais que légimos espécimes do próprio povo e no dia que este evoluir aquele acompanhará esta evolução.


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