Para os que cá estamos os acontecimentos vindos do Egito podem ser apenas notícias vazias. Podem não afetar em nada nossas vidas, excetuando raras interferências no dólar. A verdade é que realmente não afetarão. Acontece é que como muitos históriadores dizem os conflitos são o motor da história e neste momento a história acontece. O egito tinha seu Fidel Castro particular. Mas analisando seriamente o Egito, e sabendo que a única coisa que vem a cabeça ao pensarmos em Egito é Pirâmides, chegaremos a conclusão de que este é um país sem nada especial nos dias de hoje. São grandes detentores de históris, sítios arqueológicos, mistérios, mas hoje mesmo não se destacam em nada que em nossa memória nos chame a atenção. Aliás poucos sabem que era um povo governado por um regime ditatorial. E o apático povo egípcio? Apáticos sem características conhecidas? Bom, a renúncia de Mubarak, que se deu pelo ápice da pressão popular, mostra um bom cartão de visita de um povo que não suportava mais a ditadura imposta que nada fez em prol aos que exclusivamente do governo tinham esperança. Há de se lembrar que a Tunísia esteve recentemente nos telejornais do país também por derrubar uma ditadura. Mas e o povo brasileiro? Bom para quem tem boa memória vale lembrar o caso de Santo Antônio Descoberto em Goiás (http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/01/manifestantes-e-policiais-entram-em-confronto-em-goias.html).
Acontece que o mais cético se levantará e dirá tudo não passa de um povo manipulado por forças ocultas. Bom, se as forças ocultas voltaram que atuem em todo país. Não faz diferença que o povo seja manipulado ou não. Mas que o povo aja. Uma observação há de ser feita. Como no Egito, Tunísia e outros o povo agiu, mas agiu somente quando acuado nada mais pôde fazer. Pois agora mesmo o povo está acuado e em breve, muito em breve agirá só falta juntar a coragem dos que precisam.
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