sábado, 12 de fevereiro de 2011

Egito

Para os que cá estamos os acontecimentos vindos do Egito podem ser apenas notícias vazias. Podem não afetar em nada nossas vidas, excetuando raras interferências no dólar. A verdade é que realmente não afetarão. Acontece é que como muitos históriadores dizem os conflitos são o motor da história e neste momento a história acontece. O egito tinha seu Fidel Castro particular. Mas analisando seriamente o Egito, e sabendo que a única coisa que vem a cabeça ao pensarmos em Egito é Pirâmides, chegaremos a conclusão de que este é um país sem nada especial nos dias de hoje. São grandes detentores de históris, sítios arqueológicos, mistérios, mas hoje mesmo não se destacam em nada que em nossa memória nos chame a atenção. Aliás poucos sabem que era um povo governado por um regime ditatorial. E o apático povo egípcio? Apáticos sem características conhecidas? Bom, a renúncia de Mubarak, que se deu pelo ápice da pressão popular, mostra um bom cartão de visita de um povo que não suportava mais a ditadura imposta que nada fez em prol aos que exclusivamente do governo tinham esperança. Há de se lembrar que a Tunísia esteve recentemente nos telejornais do país também por derrubar uma ditadura. Mas e o povo brasileiro? Bom para quem tem boa memória vale lembrar o caso de Santo Antônio Descoberto em Goiás (http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/01/manifestantes-e-policiais-entram-em-confronto-em-goias.html).
Acontece que o mais cético se levantará e dirá tudo não passa de um povo manipulado por forças ocultas. Bom, se as forças ocultas voltaram que atuem em todo país. Não faz diferença que o povo seja manipulado ou não. Mas que o povo aja. Uma observação há de ser feita. Como no Egito, Tunísia e outros o povo agiu, mas agiu somente quando acuado nada mais pôde fazer. Pois agora mesmo o povo está acuado e em breve, muito em breve agirá só falta juntar a coragem dos que precisam.

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